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CTL19

Castro Laboreiro, excerto 19

LocalidadeCastro Laboreiro (Melgaço, Viana do Castelo)
AssuntoAs aves
Informante(s) Alarico Albertina

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INF1 Havia. [pausa] Havia como , em todo o lado Isso é: tanto faz aqui como em qualquer serra, umas pedrinhas, umas pedrinhas delgadas, [pausa] não é? E [vocalização] depois, com uns pauzinhos com uns pauzinhos, fazia-se uma engenhoca, não é? E punha-se [vocalização] uma isquinha qualquer, dentro, não é? E eles iam e tocavam no pauzinho, como o tipo da ratoeira, não é? Mas era, era, era Eu ainda cacei co-, com assim com aquela engenhoca que eu fazia; pois ensinaram-me, e como a mim mais, que se caçavam, então, assim [vocalização] certos pássaros.

INQ E como é que se chamava essa engenhoca?

INF1 Uma ratoeira [vocalização]. Naquele tempo, era uma ratoeira, nossa.

INQ Não havia nada que se chamava

INF2 Nesses sítios Nuns sítios chamavam a uma lousa, homem.

INF1 ?

INF2 A gente chamava-lhe a lousa.

INF1 Não, não.

INQ A lousa. Tenho impressão que sim.

INF2 Não? Eu, parece que lhe davam esse nome.

INF1 Não. Não. Nós fazíamos

INF2 Eu disso fiz pouco. Eu disso não fiz.

INF1 Nós fazíamos aquela engenhoca com to- com uns pauzinhos. E ao tocar no pau, aquilo fechava. Fazia-se-lhe um buraquinho na terra.

INQ E essa lousa de que a senhora fala, era assim também, como esta?

INF2 Pois era. Nós dávamos-lhe [vocalização] Dizíamos assim: "Armade-lhe a lo- a lousa aos pássaros para os apanhar". Por isso é que te eu digo que Mas eu nunca nunca fiz. Mas Mas [pausa] falávamos assim uns com os ou- os outros. Mas eu nunca fiz.


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