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FIS17

Fiscal, excerto 17

LocalidadeFiscal (Amares, Braga)
AssuntoO linho, a lã e o tear
Informante(s) Crescência

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INQ Pronto. Depois então passava no, no sedeiro, não era?

INF Pois.

INQ estava aquilo separado em estopa por um lado

INF É. Desde que passasse no sedeiro, depois estava pronto a fiar. [vocalização]

INQ Fiava nisto, não era?

INF Fiava-se. [vocalização] É isso mesmo. Na roca. No fuso.

INQ Diga?

INF Chama-se isto a roca.

INQ A roca.

INF E um fuso. o fuso.

INQ Que é uma coisa assim como isto, não é?

INF É, é , pois.

INQ Sim senhor. Agora, na roca, como é que se chamava àquela porção de linho que a senhora punha na, preso para se, para, para se fiar?

INF Ora bem

INQ Nunca se dava nome?

INF A gente [vocalização] Uma rocada.

INQ Uma?

INF Uma rocada.

INQ E

INF Fazer uma rocada de linho, ou uma rocada de estopa, ou uma rocada até de tomentos.

INQ Sim senhor. De

INF É consoante a gente quisesse. Uma rocada.

INQ E na, na, na roca havia algum nome que desse às, às diferentes partes da roca? Por exemplo, aquilo com que amarrava, por exemplo, a rocada

INF Ora bem, [pausa] era a correia [pausa] de amarrar a rocada.

INQ E a correia na ponta tinha uma?

INF Uma fivela.

INQ Que era para?

INF A gente dava uma volta em volta da uma volta ou duas, consoante desse ,

INQ Sim.

INF em volta da estopa e no fim metia entre a estopa e a [vocalização], e [vocalização] e a correia para ficar preso, para se não soltar.

INQ Sim senhor. E era fivela que se dava?

INF E tinha de ficar mesmo preso, que a gente depois tinha de tirar acolá o, o a estopa muito agarradinha. Para pormos o dedo, uma pessoa tinha que a governar para que ela saísse mesmo aquilo necessário para fazer o fio.


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