INF1 Está vendo aquele? Aquele peixe que ele o rapaz está deitando para a água? Aquele chama-se xara.
INQ1 Xara?
INF2 A gata [vocalização] é a xara.
INF1 A gata.
INQ2 Ah!
INF1 Pode ir lá ver [pausa] [vocalização] …
INQ1 Tu não viste… Está em cima do… Agora.
INF1 Estão a ver?
INQ2 Ah! Mas …
INF1 Pode ir lá ver, que eles vão vão-a abrir, eles vão fazer tudo. [pausa] E [vocalização] depois vai por aqui, sempre, sempre, sempre, para o sítio donde é que eles se seca. Está a ver? E pode ir lá abaixo cheirar o [vocalização] tudo: a ponta da gata, a xara, tudo o que eles tem lá. E um [vocalização] homem pode pode-lhe explicar porquê… isto… o óleo…
INF2 Este [pausa] Este é o al- que chamam-lhe… Em Benguela chama-se o alcatraz.
INQ2 Um alcatraz? Este?
INF2 Em Benguela. Este de bico comprido. Ele vinha lá de cima. [pausa] Quinze a vinte metros de altura, vinha [pausa] – com as asas que fecha lá, fechava e op! Ele fura duas, três linhas para buscar o peixe para comer. Até tenho lá um. Eu sei o que é isso.
INQ2 Mas o alcatraz há muito por aqui também?
INF2 Aqui não há. Há pouco, muito pouco. Eu agora vê-lo! Aquilo é mais nas Áfricas. Este também aqui [vocalização] não há. Aquilo Que é mais nas Áfricas.