INF1 Pronto, isso também a gente aqui temos. A gente aprendêramos isto sozinhas.
INQ1 Pois.
INF1 Porque as pessoas mais velhas não nos ajudaram nada.
INQ1 Não?
INF1 Não. Por isso, isso tem muito a ver, a gente não saber os nomes reales, tudo antigo, porque isto foi uma pessoa –
INQ1 Claro.
INF1 ela é mais velha de que eu um ano –, a minha colega, que é que aprendeu mas foi por alto. E f-
INQ2 E aprendeu aonde?
INF1 Foi com uma senhora mais velha mas só lhe deu umas explicações.
INQ2 Ah, que esquisito!
INF1 E então, a gente indo por nós, é que já fôramos [vocalização] tirando uns repassos e [vocalização] e aprendendo.
INQ1 Pois, porque, normalmente, até eles gosta-, as pessoas mais velhas até gostavam, normalmente, de ensinar para, para continuar.
INF1 Era algumas. Mas aquelas aquelas que sabiam não era bem, bem aquilo que elas queriam ensinar. Por isso, não a gente não não temos os nomes fixos das coisas todas.
INQ1 Pois.
INQ2 Pois, pois, pois.
INQ3 Mas ali naquilo, a senhora usa um?…
INF1 Aquilo é a urdideira, porque é para urdir os fios para se enrolar aqui no tear.
INQ3 E havia… Não, não sei se para fazer a urdidura quando estava a urdir-se, não tem uma tabuinha que?…
INF1 Eu tenho uma espalhadeira. É a espa- espalhadeira.
INQ1 Rhum-rhum.
INF1 Não sei se é esse nome que que têm aí escrito mas.
INQ3 Não. A gente não estava a perguntar…
INQ1 Não. Há, há muitos sítios…
INF1 É a espalhadeira.
INQ1 Ah pois, aqui não está.
INQ3 Não estava a perguntar. E aquela caixinha onde tem os?… Não tem nome?
INF1 Caixinha dos novelos? [pausa] Tem, tem nome.
INF2 Tem nome. Na loja da Jorgina era às maquias .
INF1 É, mas não sei se As maquias, mas não sei se é esse o nome.
INQ1 Rhum-rhum.
INF1 Pronto, já foi um nome que a gente adaptou a ele. Não sei se é isso que…
INQ1 Pois, pois, pois.