INF Uma estriga é a tais estriga que depois, a gente de [vocalização], de de a meter ao sedeiro, ela fica numa estriguinha depo-. Esta Primeiro há a estriga grande – chamava- chamávamos-lhe nós as manadas –, [pausa] depois é…
INQ Sim.
INQ A senhora até disse que punham uma estriga, que ficava aqui nos quartos para aquecer e outra…
INF Para aquecer enquanto que espadelava a outra, para estar para estar quente.
INQ Claro.
INF Porque se ele não estivesse bem quente…
INQ Portanto, a estriga era como se fosse uma manada mais pequena?
INF É uma manada mais pequena, pois.
INQ Antes de passar no sedeiro?
INF Em antes de passar do sedeiro. Depois [vocalização] ficava uma estriga pequenina, desde que se passasse no sedeiro.
INQ E a senhora quando estava a fazer isso nos, no sedeiro, o que é que dizia que estava a fazer?
INF [vocalização] Ora bem, quando estava a fazer isso no sedeiro,
INQ Assedava?
INF ia assedar o linho.
INQ Rhum-rhum. Não havia nada aqui que se chamasse o, o rastelo?
INF Ora, o restelo já não é pertencente a esta parte. É nessa parte.
INQ Não?
INF O restelo, depois, é pertencente à parte da urdagem da teia.
INQ Ah! Então espere lá, que depois há-de explicar então. Ah, está bem, o restelo do, do, da teia.
INF O restelo é depois para restelar, para urdir a teia.
INQ Sim senhor, tem razão.