Representação em frases
Cabeço de Vide, excerto 21
Texto: -
INF [vocalização] I-, I- Isso, quer dizer, era ceifado com uma fouce.
[vocalização] E depois era atado.
E depois era feito aos moitões,
Chamavam-lhe eles um relheiro.
Os Os carros [pausa] carregavam aquilo para cima do coiso
e depois iam fazer um relheiro grande aonde faziam a eira.
É claro, [vocalização] isso, hoje, é uma é uma diferença de trabalho…
Uma diferença tão grande, que eu sei lá o quê!
INF [vocalização] Isso tem lá uma diferença de…
[vocalização] Então, eles agora [pausa] põem aí uma gadanheira a ga- a gadanhar o feno…
Aquilo é taca-taca-taca-taca-taca-taca-taca-taca!
O feno vai ficando ali assim ao coiso.
vai a uma prensa, uma coisa, [pausa] enrolando o feno,
Não é preciso ninguém lá estar a atilhar o arame.
Só uma pessoa [pausa] faz o, o o trabalho [pausa] de oito.
INF [vocalização] Pois [vocalização].
INF O [vocalização] Então, mas o [vocalização] o trigo [pausa] era ceifado,
era [pausa] era [vocalização] pessoas a ceifar,
outras a atar [pausa] molhos,
outras a enrelheirar, a fazer assim
que era para os carros depois irem direitos àqueles relheiros e carregarem.
E [vocalização] E era levar para a eira e fazer um relheiro [pausa] grande.
Ali, às vezes, era para ali sei lá o quê.
[vocalização] Até levava pilheiras
e a gente começava dizendo uns aos outros para fazerem para fazer um relheiro alto, para fazer u- uma coisa grande para o [vocalização] para as mudanças da máquina.
e ali debulhava aquilo tudo.
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