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Cabeço de Vide, excerto 34

LocalidadeCabeço de Vide (Fronteira, Portalegre)
AssuntoA oliveira, a azeitona e o azeite
Informante(s) André

Text: -


[1]
INF Bem, isso [vocalização]
[2]
Quer dizer, aquele que mandava moer a [vocalização] a azeitona, levava-a para o lagar.
[3]
E aquele que não [vocalização], que não, [pausa] que a vendia, ia levá-la à comissão.
[4]
INF É [vocalização] É uma tulha [pausa] ou.
[5]
INF Ou, se não havia tulhas, [pausa] ficaria ensacada [pausa] em qualquer sítio.
[6]
INF Ah!
[7]
D- Da tulha [vocalização] seguia para, para para o moinho [pausa] para moer.
[8]
Ia às pedras.
[9]
As pedras moíam
[10]
e depois iam ao aperto.
[11]
INF Bagaço.
[12]
INF Bagaço, pois.
[13]
INF [pausa] O bagaço?
[14]
[pausa] O bagaço era metido dentro das seiras que era para ser espremido para vergar o azeite.
[15]
INF Sim.
[16]
INF Não.
[17]
INF Não.
[18]
Quer dizer, [vocalização] eram
[19]
Direitos [vocalização] são todos.
[20]
Mas têm um buraco dum lado [pausa] assim.
[21]
Isto.
[22]
Assim, n- neste aspecto.
[23]
E aquilo era metido ali naquele coiso
[24]
e as seiras depois eram atiradas para aquele lugar [pausa] em que ficava [pausa] com um coiso assim.
[25]
[pausa] E depois quando estava uma certa conta, vinha o aperto vinha de cima [pausa] a apertar aquilo.
[26]
Aquilo era água ruça para um lado [pausa] e o azeite para o outro.
[27]
E depois é que ia separando.

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