Representação em frases
Cedros, excerto 36
Texto: -
INF As ovelhas de Castelo Branco e de lá estavam juntas com as nossas.
INF Só quando eles Eles tinham os seus sinais.
INF E cada um ia ver o seu.
[vocalização] Conhecia as ovelhas.
Não era conhecer a ovelha em si,
era conhecer o v- o sinal que a ovelha tinha.
É tudo, tu-, o ajuntamento O ajuntamento era feito, por exemplo, três, quatro dias.
Quando era para tirá-las da caldeira, eles iam…
INF Mas é que praticamente as pessoas que cultivavam o ga- ovelhas era aqui esta zona.
Ele para, para esses lados A zona de trabalhar eram os Cedros.
[pausa] A mulher dos Cedros é diferente.
Ele trabalhar as lãs, trabalhar as palhas, trabalhar o linho, era praticamente só nos Cedros.
[vocalização] Não quer dizer que não houvesse uma ou outra ovelha lá, que viessem com o porquito.
Eu até, também então quanto a essa coisa da ovelha, estou muito recordada, que havia um guarda campestre do Capel- do Castelo Branco e havia um guarda campestre da [vocalização] Ribeira do Cabo, que vinha aqui no dia do ajuntamento.
E eu penso que era por causa desses…
Que eles traziam uns livros dos sinais.
Portanto, a pessoa inscrevia-se
E ia procurar [pausa] E ia procurar a ovelha pelo sinal.
Os cordeiros, muitas vezes os cordeiros cresciam,
porque nasciam uns mais cedo, outros mais tarde.
Os cordeiros que estavam com as mães eram conhecidos porque andavam atrás das mães;
os que já tinham sido crescidos, que já não tinham sinal, e que não se sabia quem era o dono, eram arrematados.
[pausa] E [vocalização] não tinha dono, porque não tinha sinal nem tinha mãe.
O que tinha mãe [vocalização] era assinado no sinal da mãe;
o que não tinha mãe nem tinha sinal, era arrematado.
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