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Covo, excerto 13
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Tu também não eras uma criada de servir?
Não quero que lhe digas nada.
e se é à vontade… E ele quer [vocalização] aquela, muito bem.
Se quisesse outra, era a mesma coisa, pronto!
Ele quem se casa são eles"!
INF "Não somos nós, pronto"!
combinou a mais [vocalização] o sogro – que hoje é sogro dele –
combinou, naquele tempo, dar-lhe cinquenta contos,… [pausa] à filha, e ele casar com ela.
A cachopita começou a ficar por nossa casa a trabalhar.
Dormir, dormia mais a minha irmã, a mãe do professor;
mas trabalhar, trabalhava na nossa casa.
A gente também servia a comida;
e, claro, agarrava-se a trabalhar:
ou ia à erva ou a cavar ou, pronto, a trabalhar.
[vocalização] Quando foi nessa altura, [vocalização] combinaram dali por dois dias…
e chegou a casa toda lava- com as lágrimas por a cara abaixo.
Disse: "O que é o que tu tens"?
Isto, tu vieste a chorar!
Que é o que tu tiveste te fizeram?
"Olhe, o meu pai arrependeu-se
[pausa] e agora não sei como há-de ser".
Disse eu: "O teu pai não presta"!
Eu fui logo assim: "O teu pai não presta.
Um homem tem uma palavra,
Uma pessoa antes de dizer, dizer assim pensa-se.
Mas tu fazes é o que tu quiseres".
Ai o teu pai está arrependido?!
Também eu estou arrependido!
[vocalização] Vai lá para longe.
vai lá para donde anda o teu pai
Olhe, ela se estivesse numa casa e ele lá chegasse, ela [vocalização]…
Ela e ele, suponhamos, ela estava dentro duma casa –
porque temos mais que uma, duas, três casas –,
e às vezes tinha que ir fazer qualquer coisa numa casa
e ele sabia que ela que estava
Há algum tempo – agora não –, mas há algum tempo – agora tenho água em casa –, mas naquele tempo, ele havia uns canecos [pausa] que era para vir à fonte, uns canecos de madeira,
e ele depois dizia dizer: "Eu quero beber".
E ela ia-lhe buscar a água para beber
e ele não pegava da mão dela.
não não lhe erguia um mo-…
[pausa] E depois [vocalização]…
mas ele, ele aborreceu-se de ele combinar e depois negar-se…
ela andava por aí a chorar, volta e meia,
Para não a ver chorar, um dia, calhou a água nossa
e ela foi por essa quinta regar
e eu fui lá para riba para para outras presas.
E ouvia aquela voz a gritar,
Queres ver que ela achou-se doente.
E agora como é que vai ser"?
tinha as presas como estas,
e botei lá a ter com ela.
"Olha lá, que é o que tu tens?
"Olhe, sabe o que eu tenho?
O Arquimedes é cartas e cartas" [vocalização] – para uma vizinha que havia aqui nossa…
"e, e, e [vocalização] E que todos os dias, todos os dias, vem cartas para ela;
Não sei o que há-de ser, que há-de-me…
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