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Castro Laboreiro, excerto 8
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e depois depois desce-se [pausa] para ali
e desce-se para este lado.
INF2 Depois, olhe, sabe o que passou?
Ele chegou à, à à porta da espanhola – ela está esquecida –,
chegou à porta da espanhola…
E ele adorava a espanhola!
Simplesmente, naquela noite, ela que fez?
Ela tinha era supersticiosa, a rapariga.
Mas ele só descobriu naquela noite.
Espreitou por o buraco da fechadura.
E ela que tinha na borralheira?
Como ali Como há ali no [nome] – chamava-lhe eles a borralheira – [vocalização] tinha um sapo.
Então estava a picar o sapo com um [vocalização] garavato – um garavato que é daquilo; chamam-lhe eles garavato um pau daqueles.
[vocalização] Picava o sapo
e dizia assim: "Sapo, sapão, ele o castrejo virá ou não"?
E estava ca- naquela [vocalização] naquilo – naquela festa – com o sapo.
INF2 E o rapaz a espreitar.
Assim que viu aquilo [pausa] disse:
Eu não a quero para nada".
INF3 Agora segue tua mãe que sabe melhor.
INF2 Maldita espa– Maldita espanhola!
INF3 Deu a volta a caminho de [nome].
Mas, entretanto, cá em casa, a madrinha [vocalização]…
A madrinha cono- começou-se a sentir mal.
INF1 Ó mulher, mas a história, a história o cão é um,
e a história do rapaz é outra.
O rapaz chegou à porta da rapariga
[pausa] e ele voltou para trás.
E ele chegou, ao subir na serra…
INF3 Era muito [vocalização] A serra faz isto.
INF3 E vinha um bocado cansado;
e pôs-se a descansar à beira do carvalho.
INF1 À beira dum carvalho…
Havia uma árvore grande, um carvalho grande.
Um castanheiro montanhês.
INF3 Era [vocalização] carvalho, filha, que eu ainda me lembro d- dos bocados dele.
INF1 Era carvalho, Jesus.
E depois, de, o lobo veio o lobo
Era no Era na estação do Outono.
A árvore estava sem folha.
INF2 Muito obrigada, porque era no Outono, a folha estava seca.
INF2 E foi quando o lobo…
INF2 O lobo, o lobo ta- O lobo ta- [vocalização] sentiu rug- rugir as folhas –
Ao Ao calcar as folhas, as folhas deram-se
e ele co- com com o medo [vocalização], chegou por cima do rapaz,
e de- e fez chichi no rapaz.
INF3 [vocalização] Mas e [vocalização] chamou por os outros.
INF2 Mas é que depois é que foi chamar por outros .
INF3 Chamou por os outros.
E ele ao [vocalização] sentir o chamar – a uivar: uuuuu, [vocalização] a chamar por os outros –, enfiou-se pelo carvalho acima
Aí já Ele enfiou-se pelo carvalho acima.
E depois havia um barulho lá cá na, cá na, cá na na casa da da mãe.
Porque a madrinha [pausa] sentia ganir o cão na na corte.
E o cão enderençava-se por as portas arriba
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