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Castro Laboreiro, excerto 8
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INF3 O cão, o cão O cão parece que lhe dava o [nome].
INF2 Foi a madrinha que soltou.
E a madrinha deu-se de conta
e [vocalização] e foi junto à comadre.
Disse-lhe: "Comadre, você tem o cão cerrado
O cão está a ganir é você, você abre-lhe".
INF1 "Solte o cão e diga".
E disse-lhe: "Você onde tem o meu afi-?
Onde está o meu afilhado"?
"O seu afilhado está na cama".
"Pois então abra-me a porta do quarto, que eu tenho que ir vê-lo por vê-lo eu mesma".
[pausa] Ele pusera um molho de palha na cama [pausa] a parecer que era ele.
Ele ajeitara a roupa [pausa] a parecer que era ele.
INF2 Mas a madrinha [pausa] disse: "Não, não.
Ist-, is- Tirou as mantas para trás
e [pausa] viu que era um molho de palha.
E foi quando lhe disse: "Pronto, aí está o cão a dar sinal [pausa] que algo lhe está a acontecer ao dono".
INF1 "O [vocalização], o meu fi- O meu afilhado come-o comeu-o o lobo ou o come que está o cão a…
INF2 Aí está o a inteligência do cão castrejo.
INF3 Solta, solta-se "Solte-se o cão"!
os lobos 'estranficinharam-no' todo.
O [vocalização] rapaz O rapaz safou-se que estava lá no alto do carvalho.
INF1 E o cão, comeu-o comeram-no os lobos.
E depois [pausa] deixou vir o dia, por o alto sol, quando se eles retiraram que começaram o [vocalização], aqueles aqueles gados – só sair espanhóis e coisa –,
Entretanto chegou a mãe e a madrinha à beira dele.
INF3 Depo- Mas depois fo- foram saber dele
e ele dali foi para Lobeira – chama-se-lhe Lobeira que era [vocalização] [pausa] um ajuntamento [pausa] ou como aqui a freguesia.
Um ajuntamento como aqui a freguesia.
e disse-lhe que pagava o carvalho [pausa] por aquilo valor que fosse, que queria que o carvalho caísse de velho.
Que ainda me lembro de ver lá os bocados.
INF1 Pagou Pagou o carvalho – como é ir aqui à à Câmara, ou [vocalização] onde à Junta da Freguesia – ,
pagou [pausa] o carvalho,
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