Representação em frases
Castro Laboreiro, excerto 23
Texto: -
INF1 Isso aí é o canhoto.
Isso chama-se um canhoto.
[pausa] O canhoto da urzeira é que dá para fazer o carvão.
INF2 É que É que dá para isso.
INF1 É que arrancava-se o o canhoto da urzeira, por baixo, e deitava-se…
INF1 Fazia-se uma buraca em terra, assim, de arredor.
INF2 Acendia-se Acendia-se, então, lá com uma com umas…
INF2 Chamavam-se fronças, assim com um [vocalização] bocadinho de restolho daquele da urze – que se chama agora.
E depois faziam o carvão.
INF1 Depois, ali, metia-se começava-se a a fazer ali uma, um assim uma…
INF2 Chamava-se a buraca.
INF1 Chamava-se a buraca do carvão.
E depois botava-se ali muitos muitas [pausa] raízes dos das urzeiras – canhotos, vá lá.
E depois, ao fim, começava-se a mexer assim com um gravatinho
INF1 Nem todas as pessoas faziam.
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