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Figueiró da Serra, excerto 24
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não queria que deixassem…
[pausa] Olhe, senhor, eu vim aqui para esta quinta [vocalização],
paguei juros de dinheiro para a comprar.
E depois eu tinha eu tive um vício no moinho que eu disse ao meu homem: fiquei com aquilo, e agora, os meus filhos, nenhum liga àquilo,
aquilo aquilo n- não vale nada,
mas mas nem que me dêem o que me der-…
Tenho um genro meu que disse-me: "Olha, se quiseres vender o moinho, dá a quem dê cem contos".
INF1 Mas eu, por causa deste filho meu, é que não o vendo.
Senão eu vendia tudo o que aqui tenho.
INF1 E ia E ia servir [pausa] para o Porto ou para onde calhar.
INF1 Quando não quero moer, tiro a água fora da cale.
INF1 Está lá ao lado, logo.
INF1 Ponho lá a [vocalização] em cima uma uma lata
INF1 [vocalização] à boca da cale
e boto-a fora da da levada para não me dar cabo do rodízio.
Senão, sempre a água a bater no rodízio, dá-me cabo daquilo.
INF1 É a que tenho estragada hoje.
Se Se este ma não compuser, eu acabo também com ele, com o moinho.
Eu, eu Até, Aristófanes, podes-lhe mostrar.
Na borneira, senhor, eu tenho uma [pausa] senhora em Linhares que é prima minha – que é a cabeleireira lá de Linhares –, que coze o pão para aquela gente mais coisa de Celorico.
para comerem n– branco, comem do padeiro.
Pã- Pão centeio, só, puro.
INF1 É para o de trigo e papas e pão alveiro.
Era, é Bem, mesmo assim, é um casal.
É [vocalização] a borneira e a alveira.
É o casal que a gente tem.
INF1 É o alveiro e a borneira.
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