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Fiscal, excerto 27
Text: -
INF Depois deitava-se no cesto,
INF e do cesto deitava-se em dornas,
Há anos atrás, então eram deitadas no lagar ou no dornão e depois ele depois…
INF Ou o dornão ou o lagar.
E depois eram deita- eram [vocalização] pisadas a pé.
Antigamente eram pisadas com os pés.
INF Ora bem, o dornão é maior que a dorna porque já é um dornão.
Uma dorna é uma dorna pequena que anda num carro [pausa] ou está num sí- num local qualquer,
INF O dornão então já é um dornão que leva uma pipa, duas, três pipas [pausa] de vinho.
INF Depois ali se fazia com os pés
e porque [vocalização] o dornão era alto e não se podia acolá todos, havia um outro casco ou uma outra dorna ao lado
e havia [vocalização] uma torneira aberta…
Em co- Em consoante eles iam pisando, o líquido [pausa] ia saindo para [pausa] para o lado – tirava-se para o lado –;
ao fim de estar tudo pisado, tornava-se a botar dentro [pausa] para que depois fervesse tudo junto.
Mas [vocalização] por vezes tinha que se tirar o líquido porque senão [vocalização] o pisador não podia andar lá dentro a [vocalização] pisar.
INF Porque era muito alto
Até os próprios lagares, quando era um lagar muito grande, e bastante alto, chegava a pontos que o vinho subia demais
e eles eram obrigados então a abrir a biqueira
e [vocalização] tiravam para uma dorna um pouco de líquido
e depois de ele bem pisado, desde que estivesse pronto, tornavam a deitar o líquido dentro,
INF Era mexido com com uma gancha ou então um rodo de pau.
Mas [vocalização] até ainda melhor é [vocalização] uma gancha porque ela vai e arrasta os dentes
INF para cima e para baixo e mexe melhor.
INF Uma feita feita em pedra, espécie [vocalização] dum tanque, vá lá.
INF Ora, é lagar porque era próprio para vinho,
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