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Fiscal, excerto 28

LocalidadeFiscal (Amares, Braga)
AssuntoA vinha e o vinho
Informante(s) Crescência

Text: -


[1]
INF Depois, chamava-se-lhe o o bagaço,
[2]
que [vocalização],
[3]
INF a gente, o bagaço depois ia, era ia a empesar,
[4]
apertava-se para tirar o vinho todo bem tirado,
[5]
e depois ia para o lambique
[6]
e era queimado
[7]
e dava aguardente.
[8]
INF Empesava-se em casa, dentro dum na loja, , dentro duma imprensa, se lhe chamava, que era feita de madeira, com umas talisquitas,
[9]
e depois apertava-se ali.
[10]
INF Um Uma imprensa redondinha
[11]
E depois tinha o ferro da imprensa, lhe chamava a gente.
[12]
Tinha o [vocalização]
[13]
O ferro de apertar, chamava-se-lhe o macaco.
[14]
INF Um outro ferro, que se lhe metia,
[15]
INF andava-se de volta
[16]
e [vocalização] metia-se-lhe madeira para dentro, se, se se o bagaço não chegava acima, se não dava para, para co- para encher a caniça bem cheia,
[17]
INF por causa de para que ele fosse apertado para baixo.
[18]
E era assim apertado.
[19]
INF À volta.
[20]
INF Era.
[21]
À volta, pois.
[22]
INF A imprensa estava em cima da lagareta.
[23]
INF De pedra.
[24]
INF Que tinha uma bica,
[25]
e depois por a bica saía
[26]
INF Um regozinho, para o [vocalização] donde o vinho escorria para dali para para dentro duma
[27]
INF duma outra piita que houvesse ao lado, ou então [vocalização] um alguidar ou um [vocalização] bacião, qualquer coisa que a gente tivesse
[28]
INF Caía para dentro doutra pia.

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