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Vale Chaim de Baixo, excerto 8
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INF2 A malta que há aí, ninguém sabe .
INF1 Ninguém sabe arneirar.
INF2 Ninguém sabe já como isso é feito.
INF1 Depois de o trigo todo posto lá para dentro, aquilo ficava num monte de trigo.
Dentro Dentro do arneiro, ficava a pedra [pausa] e ficava o casulo do trigo.
INF1 Chamava Chamava-lhe a gente os cachos.
que ficavam assim bocados de espigas de trigo,
E depois aquilo ia lá para um para um moitão…
INF2 E depois ia lá para a outra eirada, depois para debulhar-se…
INF1 E depois E depois deitava para a outra eirada.
INF1 É o mesmo que é o calcadouro.
E depois disso, [vocalização] a gente, de ter o trigo todo todo a monte – era um monte de trigo;
depois era um monte de trigo –,
e sabe o que é que as pessoas faziam?
[pausa] voltavam-lhe assim em roda,
passando assim com a pá em volta,
faziam-lhe outro ao meio,
e depois faziam com a pá assim por aí acima,
[pausa] pela parte de cima faziam-lhe uma cruz.
e em cima do monte de trigo, [pausa] atanchavam-no até ao fundo.
INF1 Mesmo na ponta do biquinho de trigo, atanchavam-no até ao fundo.
E depois dali [pausa] iam medir aquilo a dedos,
já sabiam quantos alqueires dava.
INF1 Era a medida para saber se dava
Chamavam-lhe um quarteiro,
ou se dava um trinta alqueires, ou dois quarteiros, ou dava três quarteiros ou se dava um moio de trigo.
INF1 Um moio de trigo era sessenta alqueires.
INF1 Um quarteiro eram quinze.
INF1 Davam um moio, pois.
Depois de estar ali metido, metiam faziam em sacos, sacos de cinco alqueires.
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