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Ponta Garça, excerto 12
Text: -
INF1 "Tenho uma junta de cavalos".
Se é para puxar [vocalização], em charretes, é uma junta também, não é?
Mas aqui não há já essas coisas de charretes.
INF1 [vocalização] Era, sim senhor.
INF2 As pessoas ricas é que tinham disso.
INF1 Nessa casa aqui também usavam um [vocalização] um charabã.
Era só dum, dum duma besta, não é?
INF1 É [vocalização] espécie de uma carroça, mas bem feito – não é? – com um cavalo só a puxar, com uns assentos bons.
[vocalização] Não é carroça;
e que faziam viagens e ganhavam dinheiro.
Os donos ganhavam dinheiro, que iam fazer fretes com essa gente rica [pausa] era era naquilo.
INF3 Chamavam-lhe os cocheiros.
INF1 Isso, aqui, ele donde a gente tiveram aquilo, aquilo era uma garagem de arrumar o charabã dessa casa.
INF3 Aquelas pedras que estão lá estão gastas é disso.
INF2 É com o andar é que elas estão gastas.
E mesmo para ir buscar o doutor quando havia doenças aqui era um charabã ou então em besta nas an- nas tales andilhas.
Se não traziam Se não queriam falar com o charabã, iam ele arreavam uma besta numa andilha e iam buscar o doutor à Vila Franca.
INF2 Ou pode ser um cavalo ou pode ser uma égua.
INF1 Ou pode ser uma égua ou pode ser um cavalo.
[vocalização] É o que puxava nesse charabã.
INF1 Ou uma égua ou um cavalo.
Ele aqui havia era uma égua para puxar nesse charabã.
e muitos tinham eram era éguas, também boas de puxar, que faziam o mesmo serviço.
INF2 Podia ser um Ou podia ser um macho ou uma mula.
INF2 Havia o burro, havia a burra;
havia o cavalo, há a égua, como ainda hoje há.
Mas havia o é o macho e a mula, que é filho da burra [pausa] e filho de burro – não é do cavalo.
Isto já é outro animal, que estão dentro destes outros.
INF2 Ah, ele havia muitos.
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