Representação em frases
Ponta Garça, excerto 15
Texto: -
Alguns deitavam um pássaro cá em baixo, ou morto, ou amarravam ele lá.
Mas muitos é primeiro engodo no terreiro.
Está ali uns dias a engodar o terreiro
Sabem que ali naquele sítio há, há há trigo, não é?
E [vocalização] E armavam as redes aí aos domingos;
esses ra- essa gente aos de semana iam caçar.
Alguns amarravam lá um pássaro;
e outros era engodar com trigo.
Estavam ainda uns dias a engodar
e, depois, aos domingos iam caçar.
A praga juntava-se para ali,
e quando ela estava cheia, puxavam a rede
e lá apanhavam os seus melrinhos.
INF1 É [vocalização] É os canários,
é [vocalização] é os melros.
INF2 Pois, e é os melros.
Tudo quanto cair ali dentro é tudo praga.
Tudo é Tudo o que fica lá dentro da rede.
INF3 Ele hoje não falta pardales aqui.
INF1 Eles não querem Eles não caçam os pardales, que eles afirmam que não é bom.
Aquilo não é bom canário.
INF3 Era com esse, um melro morto, às vezes, que se punha lá num espeto para fingir que estava vivo,
INF1 Alguns deitavam arroz…
INF1 [vocalização] É canari-.
A gente tratam canarinhos.
há esse [vocalização] pardal;
há muita qualidade de melro.
INF1 Pelo menos ele os tudo quanto ia lá ao terreiro comer o trigo!
Quando estava cheio, eles puxavam a rede.
INF1 Aquilo era tudo praga.
Apanhei bastante a praga hoje"!
Ele as pessoas depois é que matavam para vender nas lojas para f- para fazer iscas para, para para tomar com o seu copo de de bebida – lá com o copo, os canarinhos.
[vocalização] Se Se usavam isso aqui, eu, quer dizer, não sei.
INF3 Uma espécie de cola?
INF3 Não se punha cola que era para o melrinho ficar vivo.
Para o Para o melrinho ficar vivo.
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