Representação em frases
Outeiro, excerto 14
Texto: -
INF As quê, as arrancadas?
A, a, a A festa maior era era nos fiadeiros.
Quando a gente espadava, juntavam-se os rapazes e as raparigas…
INF Os fi– As mães e as moças e os rapazes.
Os rapazes eram loucos pelo fiadeiro porque [pausa] depois arranjavam bailes.
INF Por exemplo, eu eu metia quatro ou cinco espadadeiras,
que eu ainda as meti muita vez, mesmo aqui.
[vocalização] "Ó senhora Astreia, 'dai-nos' os tascos"?
Ele lá vinham os rapazes e as raparigas,
levavam os tascos para aí para o meio do barro
E se houvesse castanhas, até assavam castanhas
Olhem, ele ainda fazem-me lembrar o…
Histórias [pausa] e adivinhas e assim umas coisas para fazer rir as pessoas.
O meu era um deles, coitadinho.
INF Aquele outro O último ano [pausa] que se fez o fiadeiro aí, ele estava lá
[pausa] e eu só lhe disse assim: "Ó senhor Aristóteles, cale-se lá que já nos dói até a barriga de tanto nos rir".
INF Porque o meu era muito engraçado com histórias.
Contava-lhe coisas, não é?
E [vocalização] Mas depois [vocalização], tocavam às almas – tocam aqui às almas neste sino –,
Mas olhe que hoje já não se dá isso.
INF Hoje já não se dá isso.
Pois olhe ele isso, disto da dos fiadeiros, era uma alegria,
era para queimar para queimar os tascos que deitava o linho [pausa] é que eram os fiadeiros.
INF Quem queria aproveitar aproveitava.
[pausa] Espadava aquilo três ou quatro vezes,
ficava quase como as como as estrigas.
INF Quer dizer, as ve- as senhoras, às vezes, faziam a meia,
e fiavam na roca, [pausa] à roda do fiadeiro.
Mas os rapazes e as raparigas dançavam e cantavam.
INF Pois é [vocalização] .
Era a fogueira com os tascos.
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