Representação em frases
Porches, excerto 20
Texto: -
INF Ouvem coisas dum atrasadinho [vocalização], não é [vocalização]?
INF Mas o que digo é certo.
INF Digam lá o que disserem [pausa] de mim,
[pausa] mas eu não erro numa palavra.
O que pode encontrar [pausa] aqui é palavras mal proferidas por falta [pausa] falta de de letras, não é?
Não serem as palavras [vocalização]…
Mas não, não devem de andar muitas,
não devem de haver muitas com muitas faltas.
INF Porque é o seguinte, sabe,
[vocalização] é porque há pessoas [vocalização] que dizem uma palavra [pausa] que não é próprio.
Não é assim, [vocalização] não Não é bem assim.
Houve uma falta de letras ou com letras a mais ou qualquer coisa, conforme o hábito de falar.
[vocalização] E, nessa altura, há além um outro
E, às vezes, ele repreende ainda para mais mal.
Mas, embora ele repreender para bem, também se po- admite-se, é claro.
[vocalização] E, então, essa pessoa [pausa] parece-lhe mal:
"Oh Dom, você sabe mais do que eu, ou isto ou aquilo ou aqueloutro".
Nunca me parece mal [pausa] se me repreenderem numa palavra que eu [pausa] proferisse mal.
Porque eu Antes pelo contrário, agradeço.
ou, ou quer dizer, errei,
Foi porque [vocalização] não sei ler
e, então, não disse a palavra…
Muitas vezes convivido Nasci neste meiozinho pequeno, que até mesmo mesmo o professor que eu tinha aqui – e a professora, que tínhamos aqui, e, às vezes, a falarmos uns com os outros – também dava, às vezes, um pontapé [pausa] bastante grande.
Embora falassem bem com [pausa] outras pessoas [vocalização] mais coiso mas a falarmos uns com os outros, muitas vezes, lá vai, com o hábito da convivência.
[vocalização] E [vocalização] E então, [vocalização] é muito natural,
a gente [vocalização], a convivermos com os outros aqui no campo [vocalização], pois a gente não sabe, muitas das vezes, quase nada.
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