Representação em frases
Perafita, excerto 38
Texto: -
INF E depois, com a pá, bota-se as uvas.
Depois tem, donde sai o vinho, tem a lagareta, que é onde [vocalização] para onde esse vinho, para onde se depois colhe, assim…
Não, agora temos as esmagadeiras também.
Também já há as esmagadeiras.
Mas Mas depois trabalha-se com [pausa] com…
INF Pois, agora aquilo, comparação: a gente mete a vinho,
[pausa] depois tem que tem que lhe dar o tempo de ferver.
[pausa] puxa o bagaço todo.
Depois dá-se-lhe trabalho.
anda-se lá a primeira noite.
Sim, ou [vocalização] ou de dia, vá lá, [vocalização] sei lá, quatro ou cinco horas.
enquanto se não ferver, não se me- a gente não torna lá a entrar.
levantou tudo todo para cima;
então a gente depois dá-lhe o trabalho que puder.
Quanto mais trabalho puder [pausa] lhe dar, [pausa] com os pés, ou com um com um engaço ou ou como acá [pausa] que se faça – já tenho feito, para diversos.
Para não estar doente dentro, a gente põe um [vocalização] travessão no lagar
e depois [pausa] trabalha o vinho.
Depois, têm-no lá [vocalização] até que ele dê a prova.
INF Ele Ele começa [vocalização], quando se está a fazer, começa aí com [pausa] dez, onze graus ou doze, conforme o peso que ele tem de doçura.
só quando ele estiver para aí a [vocalização] a seis, a cinco, seis, cinco, a gente aí começa a envasilhar.
Bom, AB|po– às vezes pode só [pausa] estar dois dias.
Mas também pode estar três ou quatro.
Bem, há muitos que o vindimam que o [pausa] que o metem para as pipas até de sete graus.
Eu, eu gosto de o meter azedo.
Eu, cá no quando o meu vinho, quando entra para o lagar está sempre a cinco,
quando acaba do lagar está para aí a um ou dois, só.
Primeiro, a gente [pausa] metia-o assim cedo
e [vocalização] ficava assim, parece que adocicado,
[pausa] e o vinho nunca se aguentava.
E o vinho quer entrar, para ele ficar bom e coiso.
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