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Bandeiras, excerto 20
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Ele disse: "Oh [vocalização], já vou para a morte"!
ele disse: "Pois a minha filha Clara quer o senhor para seu esposo;
o senhor vai casar com a minha filha
e não trabalha mais de criado".
Casando-se, depois ao cabo de muito tempo, ao fim de uma semana, o hosp-, o diacho do [pausa] o palácio era muito grande,
e ela vai mostrar para cima o palácio todo a ele, e amostrar os seus prédios cá ao longe, a ele, [vocalização]
vê uma casa em baixo, numa vilazinha
e perguntou: "Então que casa é aquela"?
ela foi assim: "Aquilo é as Tonas de Belém.
Quem lá va- Quem lá vai, quem não vem"!
[pausa] E chegou no dia adiante
e ele diz: "Olha, vou dar um passeio"!
Pegou na sua arma, na sua espada, no seu leão, no seu cavalo
Mas com a ideia sempre pensando naquilo que a mulher tinha dito: [pausa] "Quem lá vai, quem não vem"!
Sempre gostava de ir ver aquilo.
vê um largo de fora mas com umas argolas de amarrar cavalos e uma porta meia aberta e meia fechada.
[pausa] Entra para dentro
e vê uma mesa posta com comida.
Bota um prato ao cavalo, um prato ao leão
e sentou-se à mesa a comer.
[pausa] E quando ele acabou de comer [vocalização] chega uma velha.
Chega uma velha: [vocalização] "Bom dia".
esteve-lhe algum tempo pedindo desculpa a ela, que tinha muita fome, e que viu que tinha escrito fora da porta que dava-se comidas, e que ele entrou para dentro, tinha comido e estava comendo, e agora que ia esperar para pagar, saber quanto e coisa.
E ela disse que ali não se pagava nada; só o pagamento que era jogar uma luta.
Ele o homem era um rapaz novo
e fica assim a olhar para ela: "Olha uma velha destas jogar uma luta comigo"!
Ela disse: "Pois, sim senhor"!
Mas disse: "Mas o senhor vai amarrar o seu cavalo e o seu leão".
[vocalização] E ele disse: "Ó senhora, não é preciso amarrar que o meu o meu leão e o meu cavalo é manso"!
"Mas não tenho nada com que amarrar".
"O senhor vai amarrar com um cabelo da minha cabeça"!
e deu um cabelo para o cavalo e outro para o leão.
o cabelo era grande, amarrado em volta do pescoço do leão,
e foi assim: "Avança, meu leão"!
foi assim: "Engrossa, meu cabelão"!
E fez-se logo uma corrente no pescoço.
E ficou o cavalo e o leão amarrado.
E ela foi andando com ele,
foi andando com ele, com o cu para trás,
e mete-o por um alçapão abaixo.
Pois a mulher também não sabia nada dele,
e o seu cavalo ficou lá amarrado,
ficou lá o leão amarrado…
Chegou no prazo de desse tempo que ele tinha dito ao irmão que a fim de um ano tinham que estar ali a esperar para vir visitar o pai e a mãe,
e o irmão veio [pausa] até à boca do caminho.
Mas ele tinha-lhe dito ao irmão, se a árvore estivesse murcha ou seca que a ma- um deles que iam mal, ou o pai, ou um deles que iam mal.
vê a árvore [pausa] a querer murchar, a ficar já a cair a folha.
Ele disse: "Oh, isto é meu pai ou minha mãe que está doente,
e se não é eles, é meu irmão que vai muito mal".
esteve fazendo uma visita ao pai,
viu que o pai estava de saúde e a mãe estava de saúde
e arranca-se na volta de [pausa] onde o irmão tinha caminhado.
Ali no naquele lugar do rei, falava-se naquilo, naquele homem que tinha desaparecido e coisa,
mas quando o viram julgavam que era ele:
o homem era a mesma coisa…
E vai quando o viram, foram logo abraçá-lo, abraçá-lo,
e ele falou: "Oh, o meu irmão está por aqui;
o meu irmão morreu por aqui".
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