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Madalena, excerto 34
Text: -
INF A gente aqui há vários rapazes também que têm o [vocalização] que têm o cofre.
Redondo sobre o comprido.
INF Tem três arcos, em redondo, ou quatro ou cinco.
INF E é ali todo fechado.
E tem as duas bocas que é metidas para dentro, uma em cada cada ponta.
E é com umas canas a para segurar aquilo esticado, [vocalização] o diabo do [pausa]
As grelhas, que é umas grelhas que tem, que é [vocalização] como uma re- como uma rede, como uma rede de, de de arame, a gente bota a isca ali dentro por causa do de o peixe não comer.
Porque antigamente punha-se só o peixe, assim amarrado pela cabeça e pelo rabo, preso dentro do cofre.
Mas às vezes entrava a moreia lá dentro, ou coisa,
e, e levava e levava a isca.
Assim, a gente inventámos – cá inventaram – as tales grelhas,
mas já não já não pode comer.
E [vocalização] E a gente também faz é isso.
A gente, uns usam umas bóias…
Cada cofre Mas aqui cada cofre tem uma bóia.
A gente não Chama-se tralhas.
Porque quando é assim, às vezes, dez ou doze ligados uma à outra, que é depois botam uma p- uma bóia numa ponta, uma bóia na outra.
A gente aqui, bota aqui um cofre – conhece-se mais ou menos a pedra e bota aqui um cofre –,
e todos os cofres têm a sua bóia.
Mas cada qual [pausa] da sua cor, com a marca que a gente s- que a gente sabe.
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