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Santa Justa, excerto 28

LocationSanta Justa (Coruche, Santarém)
SubjectOs cereais
Informant(s) Denise Cristóvão
SurveyALEPG
Survey year1991
Interviewer(s)Maria Lobo Ernestina Carrilho
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 É crivo à mesma.
[2]
INF2 É também o crivo.
[3]
INF1 É crivo à mesma.
[4]
INF2 O que é que cada um cada seu crivo tinha a sua medida.
[5]
Mesmo [vocalização] os rapazes que faziam isso sabiam que era um crivo para isto.
[6]
INF2 Pois.
[7]
Ou mais miúdo, ou mais largo
[8]
é na cosimenta do crivo.
[9]
INF2 [vocalização] Isso a gente lhe chamava
[10]
[pausa] Era uma espécie duma ciranda.
[11]
INF1 Crivo para duas pessoas?
[12]
INF2 Havia
[13]
INF1 No arroz e no trigo não havia esses crivos.
[14]
INF2 Não, esse é nos pinhões.
[15]
INF1 É no pinhão é que .
[16]
INF2 No pinhão é que .
[17]
INF1 No pinhão é que .
[18]
INF2 Pois.
[19]
INF1 É uma cira- uma ciranda.
[20]
INF2 Cada um pega
[21]
INF1 Chama-se mesmo uma ciranda.
[22]
INF2 É uma ciranda.
[23]
Cada um pega no seu coiso.
[24]
E é uma rede dessas dos coelhos, uma rede pequenina,
[25]
cai o pinhão.
[26]
INF1 Uma rede esticadinha para cair o pinhão e ficar as pedras dentro da rede.
[27]
INF2 Isso é bom é com duas pessoas.
[28]
INF2 Chama-se uma ciranda.
[29]
INF1 É isso, é.
[30]
É bom é duas pessoas.
[31]
INF2 Depois aquilo joeira-se ali um bocadinho,
[32]
ainda bem não caía um [vocalização],
[33]
depois põe-se a casca fora.
[34]
INF2 A joeira?
[35]
INF2 sítios que também se chama uma joeira a um crivo.
[36]
INF1 A gente é crivo.
[37]
Aqui é crivo.
[38]
INF2 Aqui é crivo.
[39]
Aqui é crivo.
[40]
INF2 Mas sítios que chamam uma joeira.
[41]
INF1 sítios que é a joeira, é.
[42]
INF2 É.
[43]
É uma joeira.
[44]
INF1 Eu tenho ouvido também esse nome.

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