Representação em frases
Fontinhas, excerto 47
Texto: -
INF1 E para benzer quem tem coisas ruins consigo.
INF1 E para benzer quem tem coisas ruins consigo.
INF2 Como é que se faz essa benzedura?
INF1 O alecrim, a benzedura não sei então dizer ao senhor.
e era e era com o galhinho de alecrim.
[vocalização] [pausa] Benzia-se.
INF2 Para ver se espantava aquela coisa.
INF1 A ver se espantava aquela aquele ar que se que se alguém tem…
[vocalização] A gente ri-se
mas tem muita gente que tem!
INF1 Sim, não penses tu que não.
INF1 É porque há gente que benze.
INF1 Se soubesse ganhava bastante dinheiro!
Mas tem ali na cidade quem saiba!
É porque ele está doente.
Que o senhor doutor o senhor doutor não ache tafulho, eles pegam em si
e vão para os benzedores!
e eles dizem as coisas todas que a criatura tem.
E eles são de fora da freguesia,
não sabem nada da freguesia.
Uma comparação: não sabem nem se morreu alguém à senhora, nem se não morreu; nem em que tempo é que morreu; nem se foi novo, nem se foi velho.
[pausa] Eu não quero nada com aquela gente.
ele é na cidade e sem ser na cidade.
INF2 E é por estes montes também .
INF1 É por estes montes, sim,
e há no [vocalização] no Raminho,
e há [vocalização] em mais bandas.
Ali na cidade, há em duas bandas ou três.
e há e há em mais bandas por aí.
INF1 As pessoas bebem desse chá se eles mandam.
INF1 Se eles não mandam não bebem.
[vocalização] Só se para uma constipação!
Que o alecrim fervido em [vocalização]…
O [vocalização] alecrim fervido em vinho, com açúcar, dá-se a uma criatura que apanhe uma constipação
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