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Unhais da Serra, excerto 15

LocationUnhais da Serra (Covilhã, Castelo Branco)
SubjectA agricultura
Informant(s) Dinora Delmiro
SurveyALEPG
Survey year1997
Interviewer(s)João Saramago Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 Mas a Quinta da Varge [vocalização]
[2]
Eu ainda passei
[3]
INF2 o nome!
[4]
INF1 Mas pronto.
[5]
INF2 o nome!
[6]
INF1 Eu conheci-lhe quatro rebanhos.
[7]
Qual deles o mais
[8]
Qual deles o maior, não é?
[9]
INF1 [vocalização] E então, pronto eu tenho [vocalização] tenho uma cunhada que foi criada [vocalização] , era assim:
[10]
na altura davam vinte cinco ovelhas ao pastor.
[11]
INF1 Davam-lhe casa própria, [pausa] água e luz.
[12]
E tinha na altura;
[13]
agora por fim não ,
[14]
e tinha um ordenado e cinco litros de azeite ao fim do mês, que não era mau.
[15]
E davam-lhe terras
[16]
INF1 Terras, não era o [vocalização], o produ- o pastor que ia escolher
[17]
INF1 Eles destinavam-lhe aquele [vocalização] a, , o quintal:
[18]
"Este é para ti"!
[19]
E depois uma altura [vocalização] que é no ali em F- em Março
[20]
chamavam eles a terra da soldada.
[21]
Era a terra para semearem as batatas.
[22]
Acabavam de tirar as batatas,
[23]
a terra voltava outra vez ao próprio [pausa] ao dono, pronto!
[24]
INF1 [vocalização] Chamavam eles a terra da soldada.
[25]
INF1 Que era , , no tempo das batatas.
[26]
INF1 para o pastor, sim.
[27]
[vocalização] Pastores, bem, tractoristas também.
[28]
Pronto, as pessoas que estavam ali [vocalização] ao mês tinham essas garantias.
[29]
As que ti- andavam ao dia caso da Erada e Paúl tinham, às vezes
[30]
Ou agora, por fim, tinham tudo:
[31]
[vocalização] os tractores iam pôr e buscar o pessoal.
[32]
Chegou a andar a trabalhar trinta ou quarenta pessoas.
[33]
Agora não, pronto!
[34]
Agora nem têm gado.

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