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Unhais da Serra, excerto 24
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INF1 Quando o pão estava cozido, o forneiro tirava o pão,
as mulheres estavam ao lado.
INF1 Cada uma, o forneiro tirava o pão,
"Ai, isto é dois buracos com o pau"!
Cada uma levava a sua conta.
INF1 Então se não fosse assim, como é que haviam de diferençar?
INF1 Se não fosse assim, não podiam diferençar.
INF1 Cada uma levava o seu:
ou dois dedos, ou três, ou um belisco, ou dois paus, ou três.
Depois de estar tudo no tabuleiro, tudo certinho, se às vezes havia uma confusão, um buraco mal feito, ou [vocalização] uma poça com o dedo um bocadinho mal feita, ou outra que a massa cresceu que se conhecia mal, às vezes uma tirava o que não era dela e tal,
e depois iam [vocalização] era fazer a diferença:
isto tem jeito de ser a minha", e tal.
e cada uma ficava com o seu.
INF1 Depois de estar no tabuleiro, o forneiro levava [pausa] o tabuleiro de cada uma.
Ou que fosse longe, ou que fosse perto, tinha que lho ir lá levar.
Bem, esta é que não disse!
[pausa] Quem cozia o pão fazia o [vocalização] as broas
Mas faziam uma um bocadinho maior – as outras eram mais pequenas –,
mas faziam uma maior que era a paga [pausa]
INF1 do do trabalho do forneiro.
[pausa] Faziam uma um bocadinho maior que era a poia, um bocadinho maior [pausa] para a paga do tab- do forneiro.
INF2 A paga era uma poia.
INF1 Às vezes lá havia mulheres um bocadinho agarradas ,
havia outras que tinham mais consciência, uma poiazinha maior.
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