Representação em frases
Unhais da Serra, excerto 30
Texto: -
INF1 Chamavam [vocalização] familiares e amigos [vocalização].
Isso era feito só à noite.
Em tempos [vocalização], na altura Na altura esmagavam…
INF1 Se era pouca quantidade Se era pouca quantidade, que havia ali uma malta de pessoas, assentavam-se ali a conversar e a beber [vocalização] qualquer bebida,
Nos vossos lados não fazíendes à mão?
INF2 Quer dizer, também havia à mão,
mas quando era muita quantidade era a malhar também.
mas quando era pouco era à mão.
INF2 Às vezes dava até às três da manhã.
INF1 Depois o que fica no meio é o casulo.
INF1 O casulo, onde o milho está agarrado.
INF1 Se é pouca quantidade, à mão.
INF1 Se é mais muita, é à trancada.
Ou com uma tranca ou com um mangual.
INF1 Ou com uma tranca assim [pausa] ou com o mangual.
INF1 E é como lhe digo [vocalização] …
INF2 Eu tenho ali ainda o mangual.
INF1 Ali para a terra do meu genro, juntavam-se as pessoas…
INF2 A minha terra é ali ao pé de Alvoco da Serra.
Lá se juntava muita gente
e lá bebiam umas aguardentes.
INF3 Abriam uma garrafa de aguardente…
INF1 Não era a espiga dos amores, ou quê?
Às vezes até, quando encontravam, era era uma ciganada com aquilo…
INF1 Então como é que faziam com a espiga dos amores?
INF2 Quando era com a espiga dos amores, tinha [vocalização], era{fp} era engraçado!
INF1 Olhe, já está quase a aparecer a travessia.
INF1 Ai ainda lá não está!
Em lá estando, faz aqui logo muito vento.
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