MIN30

Arcos de Valdevez, excerto 30

LocalidadeArcos de Valdevez (Arcos de Valdevez, Viana do Castelo)
AssuntoA rega
Informante(s) Antístenes

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INF É.

INQ1 Depois da, quando eu ponho a tola ali na, na levada para trazer a água para o meu, para o meu terreno,

INF Pois.

INQ1 aquele rego mais largo por onde a água vem correndo?

INF [vocalização] Bem, ele no rego, a gente Um fulano que vai às cortes: "Hoje é minha, amanhã" é uma comparança "é do senhor". E chega e tapa a tola outra vez para ele. E pronto, vai.

INQ1 Mas imagine que isto aqui era o seu campo e a água vinha daqui

INF Pois.

INQ1 Portanto, e vem por este rego grande.

INF Pois.

INQ1 Depois o senhor quer regar para estes lados e vai abrindo estes pequeninos, para aqui.

INF Pois, [pausa] pois, pois, pois. Cada qual abre o seu.

INQ2 Pois.

INQ1 Sim.

INF Nos seus sítios, cada qual abre o seu e vai a dar à tola, cada qual no seu.

INQ1 Mas não Também chama rego a estes mais pequenos?

INF É, é um rego.

INQ1 À mesma?

INF É a mesma coisa.

INQ1 Portanto, rego

INF a levada A levada é a que traz a água toda.

INQ1 Sim.

INF E depois cada qual faz o rego para o seu sítio.

INQ1 Pois. E depois

INQ2 Portanto, a levada é a ribeira principal. É isso?

INQ1 Não sei.

INQ2 A levada é o rego principal?

INF É sim. É sim.

INQ1 Mas a levada passa no meio dos campos todos? De toda a gente?

INF Passa no, passa. Passa, passa. Passa. Passa.

INQ1 Pois. Mas não foi o que disse.

INQ2 E vem donde?

INF [vocalização] Vem das nascentes. [pausa] Vem das nascentes.

INQ1 Rhum-rhum.

INF É.

INQ2 Portanto, não vem do tanque?

INF Não senhor. Essa [vocalização], a levada vem d- vem da água nascente

INQ2 Pois.

INF que vem forte.

INQ2 Mas imagine que o senhor faz um poço,

INF ?

INQ2 tem um poço. Desse poço

INF É uma nascente pequena! uma nascente pequena e a gente [pausa] faz o poço. Tem ali o poçozinho e ajeita-o sempre. Todos os anos.

INQ2 Portanto, o poço não é?

INF Eles ganham ervas. Põem-se cheios de ervas!

INQ2 Desculpe, o poço não é um furo pela, pela terra abaixo, pois não?

INF Como?

INQ2 O poço, aquilo a que o senhor está a chamar poço, não é um furo que se faz pela terra abaixo?

INF [vocalização] Então, isso, isso é um óculo.

INQ2 Isso é um óculo.

INF É um óculo, é. Também tenho na propriedade.

INQ2 São coisas muito diferentes para baixo.

INF Tenho Eu tenho uma mina, tenho uma mina que bota diário, mas ela às vezes, no mês de Agosto, quando o tempo era de muito calor [pausa] e as águas estavam mais fracas, às vezes secava-me. Eu fiz um óculo [pausa] e tenho quando me faz falta. Tenho o motor, quando me faz falta Quando me faz falta, que que a água me minga a da mina , [pausa] tiro-a com o motor.

INQ1 E, e esse óculo, mais ou menos, qual é a largura dele?

INF [vocalização] Faço-lhe uma largura dum [vocalização] metro e meio, de largo. Faço-lhe dez metros ou [vocalização] conforme a fundura que nos fizer falta [pausa] de fundo. Leva umas argolas em volta

INQ1 E o poço como é que é?

INQ2 É o mesmo que a mina, o poço? Não.

INF Como? Não. É

INQ2 O poço não é o mesmo que a mina?

INF Não senhor. É [vocalização]: afunda-se e a água nasce mas depois é tirada com um motor.


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