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STA01

Santo André, excerto 1

LocationSanto André (Montalegre, Vila Real)
SubjectA criação de gado
Informant(s) Gotardo
SurveyALEPG
Survey year1984
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 E aquela comida que vai dar ao gado? "Olha, são horas de ir dar"

INF Ao gado. "Bota messe. Bota nabos. Bota-lhe agora o milho ao gado se que é horas".

INQ2 Rhum-rhum.

INF Agora é ele. Pronto, agora é ele.

INQ1 Não se diz pensar o gado?

INF Olhe, aqui por o geral é: "Bota-lhe de comer". É as coisas para . Não vamos estar a dizer que é pensar Pois o, o um qualquer hoje sabe bem que eu vou pôr: "Aquele é Olha aquele que bom pensador é de gado". Que é um bom. Mas à moda aqui que se usava era: "Bota-lhe de comer".

INQ1 Sim senhor. E a, essas ervas que é, o que é que é?

INF É diversas.

INQ1 Diga o nome de algumas.

INF Olhe, principiando, agora c- agora estamos a usar a bo-, a p-, a [vocalização] a pôr-lhe o milho, o milho ao gado, a cana do milho, [pausa] o milho ao gado.

INQ2 E mais? Portanto, outras ervas?

INF E depois do milho, agora, ao acabar o milho, ele dão-lhe a folhada dos nabos, a folhada para o gado. [pausa]

INQ1 Pode ir dizendo.

INF Acabou-se a folhada, botamos os nabos ao gado. [pausa] Depois de acabar os nabos, quase por o geral, ele vai vir a ferranha, a messe.

INQ1 Portanto, a messe é de ferranha?

INF É sim. [pausa]

INQ1 E depois?

INF E depois de acabar a messe, ele volta a vir a nova erva para o gado. [pausa] Erva.

INQ1 E depois é erva.

INF Depois é erva outra vez. Até agora ao milho é sempre erva.


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