Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

M1094T1983

Vida de Santo Aleixo Confessor

TitleVida de Santo Aleixo Confessor
EdiçãoCristina Sobral
Tradução/RedacçãoTradução do latim
Data da Tradução/Redacção1375-1400
TestemunhoBiblioteca Nacional de Portugal, Alc. 181, fls. 153r-157r
Data do Testemunho1416
BITAGAPManid 1094, cnum 1095, Texid 1083
GéneroHagiografia

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o rostro luzir . como se fosse de angeo . E tinha em na sua mãão hũũ scripto pequeno . E quise lho Eufemyano tomar . e lho pode tirar e nõ lho pode tirar: e el nõ lho pode totirar, com toda a última palavra emendada sobre tomar. da mãão . da qual cousa ele ficou mujto spantado . e ouue grande temor . E tornou se aos enperadores . E disse . Aquele que nos buscamos . sabede que nos o achamos . Entõ começou lhes de cõtar as cousas que lhe cõtara dele o seu sergente que lhe dera pera o auer de seruir . E como o achara finado . E como tijnha na mãão aquela carta . E entõ os enperadores e o papa . Eufemyano . forõ ao ao: a última letra na sobrelinha da mesma mão. logar hu iazia . e steuerom ante o seu leito . E disserom contra el . Enpero que nos peccadores seiamos . o regimento téémos . Este outro he padre sancto . Da nos esta carta . e saberemos que cousas som em ela scriptas . E entõ chegou se o papa . e tomou a carta da sua mááo . e deu a ao cartairo da sancta egleia de Roma que auya nome Échio que a léésse . E entõ calarõ se todos . E el lééu a ante eles . E Eufemyano quando ouuyu as palauras da carta . foy em sy come se teuesse coraçõ . e cayu em terra . e er leuãtou se . E tornou suas uistiduras . E começou de depenar os cabelos da barua e as cããs da sua cabeça . e ronper se e sfarrapar se todo sobre o corpo . e dizia . Ay eu . ay de mj̃ misquinho . Óo meu deus e meu senhor . porque me fezeste esto . E porque contristaste . e anoiaste assy mjnha alma alma: alma alma . E me atormẽtaste e atribulaste gimjdos e suspiros . E outrossy bráádaua e dizia . Oo filho meu . Eu speraua que ainda em algũũ tempo ouuesse de ti nouas . e a tua uoz hu quer que tu fosses . e agora filho meu e guarda da mjnha ujlhice . ueio te iazer em este leyto e me falas nẽ me dizes cousa nẽhũa . Oo mesquinho de mj̃ . e qual conforto e cõsolaçõ poerey agora no meu coraçõ . E a madre depois que ouuyu estas cousas . Assy como leoa que ronpe algũa

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