Corpus de Textos Antigos
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M1614T12967Vida e milagres de Santa Senhorinha de Basto (G1)
Title | Vida e milagres de Santa Senhorinha de Basto (G1) |
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Edição | Cristina Sobral |
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Tradução/Redacção | Redigido originalmente em português |
Data da Tradução/Redacção | 1248-1284 |
Testemunho | Arquivo Municipal Alfredo Pimenta (Guimarães), Ms. da Colegiada 793,
fls. 211r-236r
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Data do Testemunho | 1620-1645 |
BITAGAP | Manid 1614, cnum 27628, Texid 12967 |
Género | Hagiografia |
quanta
poderiam leuar seis camellos, e acharão ainda as peguadas dos camellos, mas
quem os aduçera ou leuara, nom o podia nhũm saber, os quaes seruidores
loguo todo contarão, a esta santa, e ella dando grandes graças a Deos, chamou o
procurador da dita egreia que guardase o dito pam, que lhe Deos
enuiara, o amigos que grande he a misericordia de Deos, e a sua piedade,
quem duuida que outro podesse esto fazer senom Deos, o qual deu a abrahã o anho pera lhe fazer sacrifiçio, e ao
profeta helias o pam quando ouue tallante de comer, e aos filhos de Jsrael o
Manna do deserto, este mesmo senhor deu a esta santa o dito pam.
Depois
que esta santa leixou mantimento a esta igreia foi sse seu caminho, e
pera ainda Deos demostrar o bem desta santa aos seruidores seus, elles indo seu
caminho acharam hũa laguoa grande que ha nome Carrazeda, onde ha muita
aguoa, e muitas rãns, então disse esta santa aos clerigos e donas Monges
que com ella vinhão que rezassem, e dessem louuores a Deos como
soiam, o que elles de grado quiserão fazer, mas nom se podião ouuir,
pollas vozes das rãns, vendo esta esta: erro por esto. esta santa alçou sua mão e disse. Callade uos
vermens maos, e sem fruito, e sem proueito, nem queirades embarguar o seruisso
de Deos, sede sertos que daquella hora as rãns se callarom, e demais
nunqua nhũa fiquou
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