Corpus de Textos Antigos
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Vida e Milagres de Santa Senhorinha de Basto (P)
Title | Vida e Milagres de Santa Senhorinha de Basto (P) |
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Autor | Desconhecido |
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Edição | Marta Cruz |
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Tradução/Redacção | Escrito originalmente em português |
Data da Tradução/Redacção | 1248 - 1284 |
Testemunho | Biblioteca Pública Municipal do Porto, Cofre. N. 527 (Nº do Catálogo 683), ff. 196v-208v |
Data do Testemunho | Segunda metade do século XVIII / início do século XIX, talvez c. 1787 (datado 14-02-1692) |
BITAGAP | Manid 5692, cnum 30183, Texid 12967 |
Género | Hagiografia |
Notas | Neste testemunho há alguma dificuldade em distinguir as figuras maiúsculas e minúsculos das letras c/C, i/I e j/J, o/O, r/R, s/S e v/V. Para a transcrição desses casos optou-se por previamente analisar e descrever detalhadamente cada uma das figuras de forma a justificar a decisão tomada. Além disso, na mão do copista responsável por este apógrafo também se confundem as figuras minúsculas das letras a vs. o nas terminações as/os, e as minúsculas das letras e vs. a, c, o, e v (neste último caso em meio de palavra). A transcrição desses casos implicou uma análise e descrição cuidadosa do ductus de cada uma das letras em questão.
Convém também salientar que neste testemunho a letra r em início de palavra apresenta três figuras distintas. A primeira é igual à minúscula pequena que ocorre em meio e final de palavra (ex. f. 206v) e a segunda é uma figura aumentada mais alta do que o corpo das restantes letras minúsculas e composta por quatro traços realizados de cima para baixo a um só tempo (ex. f.197r). A terceira forma é ainda mais alta do que a anterior e é constituída por seis traços concretizados a um (ou dois) tempo(s) (ex. f.197v). Por comparação do ductus e módulo das três e graças a um evidente critério de realce semântico associado à utilização da terceira forma, as primeiras duas figuras foram transcritas como r minúsculos e a terceira como R maiúsculo. Nesta edição assinala-se o único exemplo de r minúsculo pequeno em início de palavra, e a primeira ocorrência de cada uma das restantes duas figuras da letra. Assim facilita-se a identificação de cada uma durante a eventual consulta das reproduções digitais deste manuscrito, mas não se sobrecarrega a edição com a anotação de todos os lugares onde se atestam ao longo do testemunho.
No texto não se assinalam nem anotam erros como a ausência de uma marca que assinale a nasalidade de vogais evidentemente nasais. Contudo, este tipo de erro ocorre pelo menos em duas palavras deste manuscrito: jejus (f. 196v), hua (f.205r).
Existe também uma abreviatura da palavra Dona que o copista não assinala depois da letra maiúscula da palavra: D, (f. 198v), leia-se D..
Quanto à separação/junção de palavras importa registar pelo menos dois casos cuja transcrição é autorizada por um das possíveis interpretações da palavra no respectivo contexto: porem (f.201v), interpretado como adversativo, embora o valor causal também fosse aceitável; e tambem (f.204r), interpretado como advérbio devido à análise da grafia do manuscrito, apesar de o valor comparativo “tão bem” ser igualmente admissível.
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