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Maarten Janssen, 2014-

M5692T12967

Vida e Milagres de Santa Senhorinha de Basto (P)

TitleVida e Milagres de Santa Senhorinha de Basto (P)
AutorDesconhecido
EdiçãoMarta Cruz
Tradução/RedacçãoEscrito originalmente em português
Data da Tradução/Redacção1248 - 1284
TestemunhoBiblioteca Pública Municipal do Porto, Cofre. N. 527 (Nº do Catálogo 683), ff. 196v-208v
Data do Testemunho Segunda metade do século XVIII / início do século XIX, talvez c. 1787 (datado 14-02-1692)
BITAGAPManid 5692, cnum 30183, Texid 12967
GéneroHagiografia

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mostrasse milagre sobre aquel q assy deshonrasse esta santa; sede certos q logo em aquella noyte seguinte tomou o demo aquel q a pelle furtara em caza donde pouzava, q todos forão espantados, e vendo el seu mal, aa: provável erro por e, embora a figura destes grafemas seja semelhante. sua culpa, mandou pello Crego da Igreja, e confessou lhe seu pecado, chorochoro: provável erro. grande q fizera na Igreja desta santa; e entregou lhe a pelle, a qual o do Crego deo a sua dona; qdo esto virom os q hy estavom derão a Deos grandes louvores, e a esta santa sua. Do Princepe q nom quiz fazer oração na Igreja de sta Senhorinha, e o q lhe sucedeo.

Ó amigos q proveitoza he a bençom desta santa Senhorinha, e q nobreza he áquelles q ameude vão buscar a sua merce; e ainda digo vos q estando folgando em a sua terra hum Princepe nobre, e cavaleiro deste Reyno, o qual hera muy privado del Rey D. Affomço e avia nome D. Gonçalo de Souza o muy poderozo, todo o concelho del Rey era em el : estando elle dia em sua terra folgando chegarom a el messigeiros dizendo q os imigos lhe corrião a terra, Villas, e castellos, e q lhe tinhão os imigos cercado o castello de Agiar; o qual Cavaleiro logo chamou e assuou suas gentes as mais q pode aver das suas terras, e foy sse pa aver de dessercar o dito Castello de Agiar, e chegando alli onde jaz o corpo desta santa e lhe fazer reverenciareverencia: r inicial com uma figura minúscula pequena, igual à minúscula de meio/final de palavra., e oração lhe nom lembrou, e indo ainda perto da Jgreja em metade de hum campo, esteve pegada a mua em q hia o dito cavaleiro, a qual el com espollas, nem pancadas nom podia abalar, mas antes a mua quada vez estava mais rija, e mais forte, e pero se deceo della mtas vezes nom a podia abalar; e vendo el esto lembrou lhe como passara polla Igreja de sta Senhorinha sem lhe pedir bençom, e merce, e sem lhe fazer oração, e por esso lhe detinha a mua; e sofreando a mua por detras pa se tornar a Igreja desta santa, a qual mua se logo tornou, e o dito Cavaleiro fez sua oração encomendando se muy devotamte a sta Senhorinha e desi foy seu caminho com suas companhas e dessercou seu castello, e correo depollos imigos; e tornou se pa sua caza com victoria; e leixouleixou: grafema l ligeiramente borrado. Parece estar corrigido sobre outra letra, talvez R. encomendado a todolos fieis christãos q sempre fizessem honra, e reverencia a sta Senhorinha, e todo aquel q lhe demandasse algũa couza com rezão q acharia em ella. Do Cavaleiro q El Rey mandou prender, e do q lhe sucedeo com santa Senhorinha

Digo vos senhores hum bom milagre q nembra, q Deos fez por esta sua serva em sua vida em tempo q El Rey D. Affonço regia os Reynos de Portugal, e de Castella, e de Leom; hum irmão desta santa Senhorinha; porq disserom a El Rey q el e suas companhas roubavão

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