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Dicionário de Regionalismos e Arcaísmos785 resultados - mostrando 1 - 100 - seguintes ‘Pedra circular em forma de bola achatada’. RL, XII, 118. ‘Rã’. Esopo, 91. (veget.) Lusa, II, 69 ‘Fructa ainda verde’. B. Baixa. RL, II, 251 ‘Plantio de rabaças’ (Moraes). Sec. XV, Dr. Viterbo, Duarte Galvão, 54. [1] [‘Amigo de mulheres’. Obidos.] [2] ‘Que gosta de rabaça’. B. Baixa. RL, II, 251. [1] ‘Feitor encarregado de vigiar todos os maioraes’. Alandroal. Vid. maioral. Cf. Apostillas, II, s.v. [2] ‘Criado encarregado de vigiar todos os rebanhos de gado’. Anda de rebanho em rebanho, a ver se os pastoreiam bem, se têm molestias, etc. É um fiscal junto dos maioraes. Alandroal, etc. [3] Chama-se assim ao môral d’ôvêlhas. Alemtejo. RL II, 36. Cf. hesp. rabadán. [1] ‘Osso sacro’. Pratica de barbeiro, de M. Leitam, sec. 17, p. 35. [2] ‘Osso coccyx’. Alemtejo. RL II, 45. RL III, 182 (etymo). = Rebanho. Alandroal. RL IV, 245. ‘Cauda da zorra’. A Tradição I, 46. Alemtejo. ‘Rheumatismo’. Algarve, RL VII, 253. Adj. ‘que arrebata’. Esopo, 91. ‘Mexer-se e ter movimento’. Alg. RL, VII, 253. ( – do arado): ‘Toda a parte posterior d’elle’. T. M. RL, V, 102. [1] ‘Corda presa ao cabresto do cavalo para o guiar’. RL, XII, 118. [2] ‘Limpadura dos cercaes’. B. Baixa. RL, II, 251. [3] ‘Peça de ceramica do feitio duma caçarola, isto é, com cabo ou rabo; frigideira’. Portel. ‘Ultimos restos do pão çujo, nas eiras’. T. M. RL, V, 102. [1] Quando se escriba (criva) o milho na eira, os restos do carôlo que se separam do grão e voam, chamam-se rabeiros. Dão-se ás galinhas. Baião. [2] ‘A redea das bestas’. T. M. RL, V, 102. ‘Tosquia local de alguma lã çuja’. Alemtejo. A Tradição, I, 130. De rabejar. [1] “Em março são... rabejadas as ovelhas, isto é, cortada a lã dos cotos das caudas, e amputadas as caudas dos borregos”. Alemtejo. Patrocinio Ramalho, Exposição pecuario-agricola, Evora 1908, p. 53. [2] ‘Fazer a rabeja’ Alemtejo. A Tradição, I, 130. ‘Tracto de terreno’. Alg. RL, VII, 253. ‘Rabiça do arado’. Obidos. ‘Rabiça do arado’. Alg. RL, VII, 253. ‘Barco’. Sousa Costa, Fisionomia, p. 6-7. Tenho no maço da linguagem da Beira. E rabuscar. ‘Procurar’. Alg. RL, VII, 253. [‘Enraivecer-se’. Melgaço. RL, VIII, 59.] (Cavallo). Cf. Thomas, Mélanges d’ét., p. 135-136: rabi-cão (já Caturra). ‘Folhas dos nabos. Nabos pequenos para os recos’. RL, XII, 118. Vid. afunda. ‘Colher de deitar a sopa’. RL, XII, 118. ‘Rabiça (da albarda). Alg. RL, VII, 253. ‘Rabão’. Obidos ‘Rabão’. Alg. RL, VII, 253. “Ir de rabo d’eles” = ‘atrás d’eles’. “Rabo leva!” Mondim. [1] ‘Castanheiro que não perneia’ (que não dá pernadas). A castanha é pior que a usual. Penajoia. [2] ‘Castanheiro novo, enxertado’. Mondim. Vid. louça. “Jogar a rabolêta” é irem duas pessoas abraçadas a rebolarem-se pelo chão. Alandroal. ‘Cylindro de pedra para assentar o cascalho das ruas’. Alg. RL, VII, 253. [1] ‘Nome que por cá damos tambem à enxada de cabo curto’. T. M., RL, V, 102. [2] ‘Jaqueta com abas’. Tr. os M. RL, I, 216 (G. V.) ‘Que tem falta de um braço’. RL, XII, 118. ‘O que andar á rabusca, depois de apanhados os frutos’. Posturas de Fornos de Algodres, 1882, p. 67, rp. Em Mondim é: “andar ao rebusco”. ‘Procurar’. Alg. RL, VII, 253. E rabisco. Alg. RL, VII, 253. “Os teus collegas dizem-te raca, e cuidam que tu ministras mais uma correia para as disciplinas da chacota”. Camilo, Um homem de brios, 2ª ed., p. 182. [1] [1) Sentido antropologico; 2) ‘Gèração’ = é da minha raça; 3) Especie em sentido pejorativo (qualidade). “Que raça de peras! Tipo de má raça”.] [2] ‘Raio de sol’. RL, XII, 118. [3] ( – de sol)‘restea d’elle’. T. M. RL, V, 102. [4] raça de sol: *radia <> radius, Körting 6612 e Nachtrag; Romania XXIX, 363. Mas como? ( – de sol)‘golpe bastante quente de sol’. Tr. M. RL, V, 102. ‘Foice roçadoira’. Fozcoa. Quinhão. RL, XII, 118. [1] (oxit.): um toro de pinheiro parte-se em quatro partes: cada uma é um rachão. Gondomar. [2] ‘Primeira divisão de um tronco destinado a cavacos ou cavacas’. Racha-se, por ex., ao meio: cada metade é um rachão. Rapa. Não do lat. racemus, cujo c teria dado z, mas certamente do hesp. racimo; em prov. é razim, em fr. raisin, em it. racemo, e por isso de nenhuma destas linguas veio para a nossa. ‘Racionavel’. Esopo, 92. “Creligo raçoeiro”. Sec. XIV. AHP, I, 351. [1] “dous livros… de papel esprito de letra radomda” 1525, AHP, II, 411. [2] Vid. çafira. [1] ‘Rapar’. RL, XII, 315. [2] ‘Furtar’. RL, XII, 118. Vid. Petit Larousse, s.v. raphia. ‘Urze’. Tr. os M. RL, II, 216. = Ranço. Alg. RL, VII, 253. -a: (injuria) ‘homem mau’. Açores. RL, V, 222. ‘Rã pequena, certa especie’. Vive nas arvores. *ranela com o i intercalar. Cfr. rélla. Rio Frio (Bragança). ‘Raíz grossa das arvores’. T. os M. RL, I, 216. (G. V.) Fórma popular de ranunculo, palavra litt. vinda do lat. ranunculus, que é mera tradução do gr. βατράχιον. Infl. de raio, devida à côr? = Raiz. Mangualde. Plural raínzes. Tondela. [1] “raio de fogo lhe pegue”. Imprecação. Açores. RL, V, 223. [2] Plural em próclise: ráis, ex. “ráis te partam”, Norte e Centro. ‘Certo jogo com uma moeda’. Tr. os M. RL, V, 102. ‘Bom’. RL, XII, 118. ‘Hidrofobia sem morder’. T. os M. RL, I, 216. (G. V.) “Haver qualquer coisa a raivel”: ‘have-la já em abundancia’. T. M. RL, V, 102. ‘Bolos feitos de farinha, ovos e mel’. Alemtejo. A Tradição, I, 42. ‘Certa especie de cogumellos’. Tambem: reivós. T. M. RL, V. 102. ‘Nome de uma ave’. Baião. ‘Rajá?’. Couto, Vida, p. 184, 188, 196, 290. A pg. 289 tem rajào; em 295 rp. (rajáo de Ceilão), 297, 298, 301. Vid. rajale. ‘Abertura no moinho’. RL, VII, 253. = Raramente. Esmeraldo, p. 166. = Raridade. Alg. RL, VII, 253. [1] ‘Ralhos’. RL, XII, 118 [2] ‘Conversa’. Algarve. RL, VII, 253. Vid. taramela. ‘Conversar’. Algarve. RL, VII, 253. = Raridade. RL, XII, 118. [1] = Raro. Algarve. RL, VII, 253. Açores. RL, III, 81. [2] [‘Ráro’: “Quantos mais rallos se matam, mais rálos ficam”. Obidos.] ‘Intervallo entre taboas num telhado, ou entre mato, ou entre videiras, etc.’. Alvações do Corgo. ‘Tracto de terreno em que a plantação se perdeu’. Algarve. RL, VII, 253. ‘Chifres’. RL, XII, 118. [1] ‘A casa onde se recolhem e são pensados os bois’. Algarve. RL, VII, 253. [2] ‘Latada’. Tr.-os-M. RL, V, 227. [1] [‘Enfiada de metades de pero para seccar ao sol e no forno’. Obidos.] [2] “7 ramaes e 899 peças”. Doc. sec. XVI, AHP, I, 201. ‘Musica e dança popular’ De Ramalde (Porto). Apostilas II, 337. ‘Ramo grande’. RL, XII, 118. [‘Arbusto rasteiro, que se cria em meio do matto, da família dos carvalhos, mas differe da carvalhiça’. Obidos.] ou cascalheira. ‘Terreno de tarrestes de carvalho (que deitam ramalhosas)’. Minho. ‘Prostituta’. De ramo, amiga de ramos (de taberna)? Cf.: “hum homem afeiçoado a ramos, perdido por Bacho”. Corte n’aldeia, p. 190. ‘Auto sacro do Natal’. Valpaços. RL, II, 258. Vid. loa. ‘Fallar baixo comsigo’. Algarve. RL, VII, 254. ‘O que coxeia’. T.M. RL, V, 103. “Ha um rancho d’anos”. Pragança. [1] O mesmo que zangalheira (ou zangarilheira?). RL, XII, 118. [2] (á rangalheira): ‘á farta’. T.M. RL, V, 103. ‘Ir aos tranbulhões’. B. Baixa. RL, II, 251. ‘Brinquedo infantil’. RL, XII, 118. ‘Logar onde as agoas (do rio Minho) se despenham arrebatadamente’ Relatorio da arborização, p. 133: a 1ª fica acima de Valença, e ha outras até Monção. ‘Pau de ranhar o forno’. RL, XII, 118. ‘Mexer os cavacos ou brasas que ardem no forno’. RL, XII, 119. 785 resultados - mostrando 1 - 100 - seguintes |
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