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Dicionário de Regionalismos e Arcaísmos116 resultados - mostrando 1 - 100 - seguintes [= chavena] = chave. ‘chicara’. ‘estrago ou furto’. Alg. RL, VII, 259 ‘choça, cabana’. = xaxo, ‘sacho’. Grandola etc. ‘pau pequeno’. RL, XII, 131. Vid. axadres. Cfr. axedez em Pidal, Leyenda, p. 438. ‘poste em que se prega a ripa’. T. M., RL, V, 108. = xairel, ‘mantel quadrado posto sobre as albardas como enfeite’. Alcoutim. ‘chale fraco’. RL, XII, 131. [1] [‘colête de homem’. Do espanhol chamarreta; mas a palavra mudou muito de sentido, pois na vizinha lingua significa ‘casaquilha com mangas’. De çamárra? [2] ‘colete de homem’ (fem.). ‘osso grande’. Avis. RL, IV, 233. ‘conjunto de gado de boa e má qualidade’. Alandroal. RL, IV, 246. ‘sangue-suga’. Alemt., RL, II, 39. ‘sanguesuga’. Assimilação do x, como em xacho. Alg., RL, VII, 259. [‘lenha miuda’]. [= chamuscar]. [= chamuscar]. Revista de archivos, VIII, 308. Sex. XVIII. ‘encosta, ou ladeira de cêrro’. Póde ter penedos e árvores e cultivar-se. [=chaparral, ‘terra com chaparros’]. = chaparral, ‘azinhal novo’. Alandroal. RL, IV, 77. ‘azinheira nova’. RL, IV, 77. [= chapeu]. "ainda bem não desvio um prato do outro, quando me dá xaque em ambos", Corte n'aldeia, p. 4. [=jaquêta, ‘casaco de homem’]. "Como estás meu xará?" Zaire, Loanda, etc. Vid. tocaio. Vai na Antrop. (Pormenores, cap. II). = ch-, ‘cocheiro de um charaban’. Alandroal. RL, IV, 77 ‘xôlgaço, sargaço’. Alcoutim. O mesmo que esteval ou charneca. Brados do Alentejo, n.º 427, de Março de 1939, onde se escreve charal. NB. Deve ser com x. Cf. hesp. jaral e jara. Já em Bluteau e Morais. Vid. este. Do arabe. = sarda. Parada. RL, II, 120. alcunha que se dá aos Judeus, que, como se sabe, é tradição existirem na provincia. Parada. RL, II, 120. ‘sardento’. Parada. RL, II, 120. De xarda. o mesmo que xairel. RL, XII, 131. "cymquo xareses de pontas." 1522, AHP, II, 396. ou ch?: “mandar alguem à xarifa” (á tal parte, á †, etc.). Avis. 'titulo de honra e dignidade entre Turcos e Mouros', Moraes & Velho, s.v. Exemplos em Couto, Vida, p. 145-146. e xaringar: ‘resinga’. RL, VII, 259. Vid. xaringa. ‘trabalho mal feito’, por ex., um fato ‘certo vento’. Torres Vedras. Já Caturra. O scirocco it. i. é xarquêro. Certa especie de carvalho (dá bogalhas, não bolotas), cujo entrecasco em cozimento as mulheres empregam para provocarem abortos. Quando se lhes falla nesta palavra, riem-se. Alandroal. NB. De cerqueira (por infl. de xarco = charco?). Não se conhece no Alandroal a expressão carvalho cerquinho. Não ha *charqueiro (de charco). [1] < > cast. sastre, subst. verbal de *sarcitare, Zs., XXXIII, 484 (e o -r-?) [2] ‘alfaiate’. Valpaços. RL, II, 258. Do hesp. sastre, cujo etymo na Romania, 39, 465: sartor com dissimil. de r-r, cfr. astro < artro < altro na Corsega. = chaveco (navio). A fórma do sec. XV é: enxabeque. Ap. Azurara, Chron. do Cd. D. Pedro., Ined. de Hist de Port., II, 567. ‘rede de pescar’. Já no Caturra. Cf. hesp. jábega, hesp. ant. axabeca, cat. xavega-xavega, prov. es-saugue. Thomas, Essais, 292-293. Do arabe chabaka. ‘chavena de café’. Alandroal. RL, IV, 77. ‘passaro’. = sachar. Algarve. RL, IV, 337. = sacho. Algarve. RL, IV, 337. = sachola. Alportel, Alg. Cfr. Xanxa = Chancha, xacho etc. ‘deixa estar’. Alg. RL, VII, 259. = chocalho. Alandroal. RL, IV, 77. Algarve. RL, IV, 337. [1] Gil Vicente, I, 136, em ling. pop. [2] "fazede de guisa que a dita Abadessa e convento xemi non envy outra vez querelar", 1311, Diss. Chron., I, 298. ‘enxabido’. T.M., RL, V, 109. = chocolate. Alg. RL, VII, 259. = chocolateira. Alg. RL, VII, 259. ‘chefe’. Alandroal. RL, IV, 77. [1] xəgá ‘chegar’. Enfaticamente xêgá. [2] não xi. ‘chegar’. = chamar. Algarve. RL, IV, 337. = chaminé. Alandroal. RL, IV, 77. ‘pessoa reles, enzarel’. T.M. RL, V, 109. ‘hospital’. Alg. RL, VII, 259. "xeque de Moçambique". Lus. I, 77. [= cheirar]. ‘enxergão’. RL, XII, 132. e xaravescar: ‘procurar com cuidado’. Alg. RL, VII, 259. ‘farinha de que se fazem papas’. Algarve. Monografia do Algoz, p. 20. [1] = enxerga. RL, XII, 131. [2] = enxerga: ‘burel’. Miranda do Douro. Portugalia, II, 368. e xarimbote: ‘remoque’. Alg. RL, VII, 259. ‘seringa’. RL, XII, 132. = seringar. RL, XII, 132. [= cheiro]. [1] = sésta. ‘dormir a xéstra’. Vide-Monte (Beira). Guarda e Celorico. "Cabra coixa não tem xéstra" porque anda de vagar, e precisa de andar sempre (Vide-Monte etc.). [2] “dormir a xestra”. Corrente. Rapa. [1] = seixo. Sintra etc., e no Alentejo. Alandroal. RL, IV, 77. Algarve. RL, IV, 337. Extremadura. RL, V, 147. [2] Dial. alemtej., VIII, Vocab. Analoga assimil. se deu no fr. chercher < circare: Suchier, Le fr. et le prov., p. 56. [1] "e de que xi mi partya", 1306, Diss. Chron., I, 296. [2] Vid. xe. [3] "porque xi me esse cõcelho obrigara". Sec. XIII. O Instituto, 46.º, p. 1005. Conj. condicional? É preciso ver se xi às vezes será si ou sic. [‘rapariga leviana’]. nome generico do bode. Avis. RL, IV, 233. Até um ano é chibo; de 1 a 2 anos anaco; de mais de dois é chibato. ‘chibo de mais de 2 anos’. Avis. RL, IV, 233. ‘os borregos de um rebanho’. Alandroal. RL, IV, 77. Aproveito a oportunidade para consultar V. Exa. sobre a origem de xifarote, dança inglêsa. Creio que o termo por nós empregado seja corrupção de qualquer termo inglês. "Dançar um xifarote inglês", tenho ouvido muitas vezes. Ant.º Costa Leão. S.C. R. do Sol ao Rato, 57, 1º = chegar: "xigô dos campos" [= aproximar-se]. ‘bebedeira, faúlha’. ‘chiar, gritar’. [‘bebedeira’: "Estar com uma chimarra". Moncorvo.] ‘calhau rolado’. Alandroal. RL, IV, 77. i. é xinxo, o mesmo que cincho, para se fazerem os queijos. Assimil. Alcacer. "nem xiquera" = ‘nem sequer’. Moncorvo. Cf. qualquera. ‘retalhos de um rebanho de gado’. Alemt., RL, II, 39. = chispe. Alandroal. RL, IV, 77. Vid. chito. ‘cigarra’. [‘torresmos’, residuo torrificado do toucinho ou da banha de porco]. interjeição para enxotar as gallinhas. T. M. RL, V, 109. ( ‒ gallinhas e outras aves) - dizer-lhes "xo!" T. M. RL, V, 109. ‘caldo com muito pouca cozedura’. T. M. RL, V, 109. Vid. xaragaço. ‘sapato chinelo’. Bragança. 116 resultados - mostrando 1 - 100 - seguintes |
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