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Dicionário de Regionalismos e Arcaísmos119 resultados - mostrando 1 - 100 - seguintes (milho ‒): Dizem-me que se conhece por Moimenta da Beira. Pedi informação. [1] Com que o Abbade de Miragaia embirrou em artigos de jornal (de que tenho alguns). Cf. hesp. ceburro. Vid. zamburro. [2] Cf. hesp. ceburro < > candeal (hesp.), em trigo ou pan candeal (‘branco’), Dic. da Acad. s.v., e tambem pg. 1:051, col. 1ª. [3] “milho zaburro”. Sec. XVI. Valentim, Ilhas, p. 42. Vai na EP, liv. I, descr. fisica. Vid. azagal. ‘muito vivo’: “olhos zaguchos”. T.M., RL, V, 109. ‘zanaga’. Algarve. RL, VII, 259. ‘farropas, leite coagulado’. B. Baixa, RL, II, 252. ( ‒ d’agua): ‘batega forte e pouco demorada’. T.M., RL, V, 109. Zs. XXXI, 449-450, cf. it. zampicare. ‘baque com a barriga no chão’. T.M., RL, I, 220 (GV). Vid. Caturra. Cf. Zamparineida, ms. publicado por A. Pimentel. Ha na BN (Camoniana). ‘vesgo’. RL, XII, 132. “panos zamdis”, sec. XVI, AHP, II, 35, a respeito de Moçambique. ‘duende, trasgo’. T.M. RL, I, 220 (GV). ‘brinquedo infantil que consiste em uma taboinha em que passa um cordel’. Coura. No Museu Ethn. De zungar, verbo que existe? Ou é o insecto. [1] ‘saltar para o outro lado’. RL, XII, 132. [2] ‘atravessar’: “zangar um rio, zangar uma parede” (‘atravessar de pressa, e por cima’). Beira. [3] Cf. all. zanken, ‘disputar, altercar’. Zank, ‘altercação’. Provavelmente zangar é o primitivo, e zanga nome verbal. [4] ‘saltar para lá de um obstaculo’ Beira. Cf. zango (vasc.?) ‘pernas’, em Littbl. 1919, col. 406, e REW, 9598. [1 ] ‘armador de templo’, vid. Definição da sécia (cordel), 1746, p. 5. [2] ‘armador’: “... arde tudo em prezepios | E eu sou Prazer, cada hum | Me quer por Zangaralheiro”, Anatomico, III, 331, 352. ‘pião alto e estreito que não dorme e anda para os lados, saltando’. [1] [‘pessoa inquieta’, Obidos.] [2] ‘figura comica de velho, em comédias populares’, RL, II, 55. “á zangarilheira”: ‘á vontade’, RL, XII, 132. = zingarilho. ‘planta analoga ao vime, de que fazem cestinhas e cestas’. Guimarães. Cf. Vasconcelos, Dic. de plantas. ‘moinho que se move por tracção animal, boi ou jumento, no verão, quando falta a agoa para os moinhos d’agoa’, Castelo Branco. Informação. ‘homem vestido de diabo a tirar esmola para os santos (!). [1] ‘zangão’ Algarve. RL, VII, 259. [2] zângão. Avis, RL, IV, 233. Pop. D. Carolina, Bul. Hisp., VII, 194. ‘ser vagaroso’. Algarve. RL, VII, 259. Cf. zangarra? Algarve. RL, VII, 259. Vid. zango. ‘mó de moer creio que milho meudo’, no Alentejo-Alto. O Matos Romão informa. Nem Morais nem CF neste sentido. Zs. XXXI, 447. “foi num zápete”: ‘num instante’. Obidos. ‘pião grande’. RL, XII, 132. ‘sarrafaçal’. Viseu. ‘pião pequeno’. RL, XII, 132. ‘traquinas’. RL, XII, 132. o mesmo que zarásca. RL, XII, 132. ‘vistimenta de zarzaganja” sec. XVI. AP, III, 260. “pano da Imdia que servya na mesa da guarda roupa de lavores, como de zarzeganya de seda”, sec. XVI, AHP, II, 409. ‘embarcação’. Severim, Noticias, p. 72. Cf. zabra em Moraes e tambem zaura. “cara ‒ ”: ‘cara estanhada’. T. M. RL, V, 109. ‘mulher incansavel no amanho da casa, e em qualquer serviço’. T.M. RL, V, 109. ‘morder esgoldrejando’. T.M., RL, V, 109. “saber a ‒”: ‘não ter gosto, sem sal nem adubo’, T. M. RL, I, 220 (G.V.). ‘pancada com zóga’, RL, XII, 132. Esdrúxulo? Ap. Viterbo. Cf. Fuero d’Avilés: cegulo, p. 145 [1] “zelo de”, Vieira, Sermões, III, 112, col. 1ª. [2] “zelo de” e não “zelo por”: “teve grande zêlo do culto divino” (sec. XVIII); “zêlo do bem publico”, Severim, Discursos, p. 155, 1ª ed; “zêlo da honra da patria”, ib. p. 156. “Zêlo que teve da fé”, ib. fl. 2v., Cunha, Hist. Ecles. de Braga. ‘coisa sem prestimo’. Algarve. RL, VII, 259. ‘azinhabre’. Algarve. RL, VII, 259. = genebra. Algarve. RL, VII, 259. = zingarilho. em doc. lat. zenia sec. XIII, Inquis. I, 482 etc. ‘azinheiras’: “asiprestes, zenheireiras e aruore do paraizo, jasmins”, Sec. XVII, AHP, I, 121. = zenheiras? = zenith. Alemtejo, RL, II, 24. “Um zé-ninguem”, cf. Utis = ουτις, Ulisses. Georges, Dic. Lat. , s.v. Utis, e Alciati (comentario). Lingoa comum. ‘zenith’. Esmeraldo, p. 167 (zeniquy), e cita hesp. cenic. “ ‒ agua”: ‘resumar’. T.M., Algarve. RL, V, 109. ‘azereiro’? Sec. XVII, AHP, I, 121. “pano zeochem”, 1518, AHP, II, 354. ‘chiada’. Onomatopeia. Com x? RL, XII, 132. ‘bebedeira’, RL, XII, 131-2. ‘sova’. RL, XII, 132. Cf. sarabanda, hesp. zarabanda. ‘erysipela’. RL, XII, 132. Vid. zernideira. ‘dinheiro’. RL, XII, 132. ‘porca, suja’ Alg. RL, VII, 259. ‘leira comprida’. RL, XII, 132. ‘espirrar’. Onomatopeia. Com x? RL, XII, 132. ‘esguicho de agua’. Onomatopeia. RL, XII, 132. ( ‒ tambor) ‘pôr-lhe dois bordões em cima da pelle, em guisa de diametro, para tocar melhor”. T. Montes. RL, V, 109. Zs. XXXI, 441. [1] ‘vento umido e frio do sul’. Coura. [2] “O zimbro que vem assobiar” Noites de Vianna, I, p.IX. No Alto-Minho chama-se zimbro ao vento aspero, geralmente nordeste (Informação do próprio autor, João Caetano). “Tudo o que é verde se sécca, | Na maior zina do verão.” (= pino). Mil Trovas de Campos & Oliveira, p. 83. Vem no Caturra. i. é “zinõu”. Em Coura (Abedim), Monção. ‘Brinquedo infantil’ = zum-zum da Extremadura. No Museu Ethn. De zenir. ‘individuo muito alto’. Alg. RL, VII, 259. “tres tachões cada hũa com que se zimge”; 1522, AHP, II, 395. Por cingir? ‘dar qualquer coisa’. Trás-os-Montes RL, V, 109. 1) ‘pedaço de vergancha aguçado, que os rapazes sacodem no ar, fazendo-a zinir’; 2) ‘mulher zavaneira’ Trás-os-Montes. RL, V, 109. ‘o mesmo que zuaque’ RL, XII, 132. (par de jipéla): Vila Pouca d’Aguiar. ‘erysipela’ RL, XII, 132. ‘erysipela’ RL, XII, 132. ‘pancada d’agua, aguaceiro’ Trás-os-Montes. RL, I, 220. (G. V.) é dizer “zirra! zirra!”. Trás-os-Montes. RL, V, 109. ‘certa ave’. Mirandella. “pano de zoachem verde e vermelho”, s. XVI, 1503, AHP, II, 353. [1] ‘toada’ RL, XII, 316. [2] zoáda “ir de zoada” = ‘ir depressa’ Alg. RL, VII, 259. i. é, zuõu. O mesmo que zinão. Coura. De zoar. [1] ‘soar, tocar’. RL, XII, 316. [2] flexão zôia = zoua, oi < ou. Baião. ‘pau de urze com sua raiz’. RL, XII, 132. ‘cochina, boldregueira’. Trás-os-Montes. RL, V, 109. cf. Zs. XXXI, 441, onde cita napolitano zommare, zompare. ‘urca, mulher anafada’, Trás-os-Montes. RL, V, 109. ‘orgão sexual feminino’. Trás-os-Montes. RL, V, 110. ‘enredados’. Trás-os-Montes. RL, XII, 132. (burro ‒ ): ‘o burro que zurra muito’. Trás-os-Montes. RL, V, 109. De zornar. ‘zurrar’. Trás-os-Montes. RL, V, 110. [1] ou zôrra: ‘apparelho para arrastar pedra’. RL, XII, 132. [2] ‘pião mal feito’ (Baião). [3] ‘pião que, deitado á 1ª ou 2ª vez, não anda. Pião que não anda’ (Baião). [4] ‘rapoza, e por extensão de significação a molher de má vida’. Alemtejo. RL, II, 39. ‘pessoa pouco agil’. RL, XII, 132. [1] ‘filho natural; criado velho’ RL, XII, 132. [2] ‘vagaroso’ RL, XII, 316. [3] “É prohibido passar um país pelo modo que vulgarmente se diz a zorro nas pontes do Prado, Louredo, Painçaes, Pias, e Covellas”. Codigo de Posturas do concelho de Sinfães, Porto, 1864, pag. 5; e vid. pag. 10 bis). Isto é: ‘de rastos pela estrada’. [4] zôrro: ‘certa rede de pesca’. Buarcos. Portugalia, 152. [1] Zóte ‒ termo minhoto ‒ “utensilio de pesca, em forma de caixote, pequeno, preso em duas paredes do dito por uma correia que serve para o pôr a tiracolo. A utilidade prática dêste objecto consiste em transportar a pesca que se apanha.” Abreu. Esta palavra emprega-se na frèguesia de Carreço, Distrito de Viana do Castelo. [2] Cf. Studj di fil. rom. VII, 97. [3] cf. fr. sot, it. zotico? D’ estes ultimos trata Leo Jordan (cf. Literaturblatt für germanische und romanische Philologie, 1906, col. 249). Zs. XXXI, 446. ‘anus’. RL, XII, 132. ‘o anus’. Trás-os-Montes, RL, V, 110. 119 resultados - mostrando 1 - 100 - seguintes |
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