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Maarten Janssen, 2014-

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1722. Carta anónima, possivelmente de uma freira, para um padre.

Author(s)

Anónima50      

Addressee(s)

Anónimo350                        

Summary

A autora alerta o destinatário para um caso de feitiçaria.
Page [431a] r

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J M J

Meu Carisimo Irmão

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e Snor vejo se me defi
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culta o zellos a vosas pa
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ternidades con a bervida
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de q dezijava e por esta
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rezam me rezolvo a escre
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verlhe o q so era pa dizer
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no confiseonario o portador
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desta he meu paii elle não sa
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be nada do que nella quero
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dizer nesta comarca de
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gimarais ha gente q tem fe
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to pato com diabo q lhe cha
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mão asmodeu e mta gente
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sem o saber antra neste
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pato chega esta peste a al
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guãs pesoas do porto e de
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aveiro mtas de gimaraes
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como este diabo he au
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da lixuria por vertude destes patos entram homeis em algus
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conventos de freiras e emtrã molheres em conventos de frades
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Anto Luis de Simois tem em Caza huã Mossa q chama maria
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na grande Mestra destas Coizas digo isto pa q vosas pater
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nidades vam podendo ser pregar algua Igreja q fique
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perto desa Caza pa ver se he Ds servido mover alguas
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pesoas de lla a irem confesarse Com v p eu avmando ate tersa
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feira a Unhão dizer ao reitor aonde v p esta q he omem de
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vertude e a de puxar a v p aonde seja conveniente pa
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este particular Chamase joão Roderiges Rato tem em huã
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Igreja aneixa parico de vertude e neses oredores ha des
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ta gente q digo queime v p logo esta q a não veja gente algu
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a emcomendeme a Ds e lhe gde a V p como lhe peso pa lhe fazer
[34]
mtos servissos Amarante 10 de 1722

[35]
Criada de V p

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