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Maarten Janssen, 2014-

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1818. Carta de José Joaquim de Góis, embarcadiço, para António Joaquim António Góis, mestre pintor.

Author(s)

José Joaquim de Góis      

Addressee(s)

António Joaquim António Góis                        

Summary

O autor escreve aos pais dando instruções sobre o destino a dar a objetos roubados e sobre o contacto com um cúmplice seu.
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[1]
Ja Ja porq he Mester saBer o q he res
[2]
ponder em perguntas Mais olhe q eu
[3]
istou prezo Não he por Mo de o Anel
[4]
Nem por mo de o ReloJio ASim emtregue
[5]
iSo Mais esta Carta o Lexandre i digalhe
[6]
q o Alfenete Não o posso Mandar Bos
[7]
car Sem Sair do Segredo porq tão depresa
[8]
saia como Logo lhe digo aonde A de hir por elle
[9]
olhe an dem dar o 5 Modas ASim isto Sim falta SeNão
[10]
Se Sou emBargado ficamos tos perdidos i o Lexan
[11]
dre Ja o SaBe porq eu Ja lhe isCrevi i ahi vai A respos
[12]
ta q elle Mandou ASim levelhe iSo e digalhe q ten
[13]
ha CauteLa Com iSo i Juntamente q o Seu reLoJio
[14]
tem o isCrivão ASim espero q Não Se isqueSa
[15]
Senão o dispois de eu Ser emBargado Não diga
[16]
q eu tenho A Culpa de vmces paSarem trava
[17]
lhos porq eu Avizo Com tempo i eu Custarame
[18]
mto o ver tal i Como tamBem eu hir parar
[19]
A hum SepeLiSio ASim Digalhe Se amanha
[20]
fas Com q eu Saia de Segredo i q venha Logo
[21]
Logo faLar Comigo pois he mto parSizo q eu
[22]
Não quero q elle pessa pa Ser Solto para Solldado
[23]
pa mo de ABerbiar isto Senão fiCo perdido
[24]
ASim peSalhe por todo q he Sagrado senão
[25]
olhe q todos os ficamos perdidos

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