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Maarten Janssen, 2014-

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1818. Carta de José Joaquim de Góis, embarcadiço, para António Joaquim António Góis, mestre pintor.

SummaryO autor escreve aos pais dando instruções sobre o destino a dar a objetos roubados e sobre o contacto com um cúmplice seu.
Author(s) José Joaquim de Góis
Addressee(s) António Joaquim António Góis            
From Portugal, Lisboa
To S.l.
Context

Processo muito volumoso e complexo, arrastando-se cerca de 20 anos, pelo menos entre 1816 e 1834. Gerardo Gould e Carlos Clark afirmavam que lhes tinham roubado peças valiosas de joalharia. Acusaram do furto José Joaquim de Góis, embarcadiço, que deu dois nomes falsos: António Gomes e José Maria Inglês. Os objectos do furto foram um alfinete de brilhantes, um par de fivelas de prata, sete letreiros de prata e cinco cadeias de prata. Por ter sido preso, as jóias ficaram no depósito da prisão em que se encontrava, a Cadeia do Castelo, querendo os legítimos possuidores reavê-las. O réu tinha sido preso por ter furtado, com o carpinteiro Joaquim Manuel, seu sócio, o hospício de São Rafael com gazuas, sendo o objecto do furto 4 cruzados novos, que se disseram tirados da cela do padre Francisco Casimiro de Santa Bárbara. Para além disto, havia fugido do degredo a que fora condenado, no Pará (Brasil), roubado grandes valores a um inglês, em 1818, e furtado um anel, um relógio e mais de um conto de reis em dinheiro da cela do padre Casimiro no Convento de S. Rafael.

Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 123, Número 15, Caixa 330, Caderno [6]
Folios 5r-6r
Transcription José Pedro Ferreira
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization José Pedro Ferreira
Standardization Catarina Carvalheiro
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Page 5r > 5v

[1]
Meu Pai e ma Mai

Mto Sinto q estejao esCandelizados Co

[2]
ntra Mim pois eu Darei o q Levei po
[3]
is o Meu fato q La esta Ainda ha
[4]
De vaLer a dois Cordois q eu ten
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ho impinho ASim Meu pai i m
[6]
Mai i manas Agora he tempo
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De ver o Bom pai o Mau filho
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eu estou De segredo Desde
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quinta feira Sem ter Comi
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do Nada Morto ACoaze
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Mais isto Não o q Mais
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importa o q emporta
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[14]
q esta reSeba ir Logo A Caza do
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Alixandre Com eSe Anel ma
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is o ReloJo i darlho pa hele
[17]
Logo Logo tratar de me soL
[18]
tar Senão olhe q eu fiCo emB
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argado peLo degredo i peLo
[20]
q VMce SaBe i Não So eu fi
[21]
Co perdido Como os mais
[22]
não Andar

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