PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0564

1755. Carta de Pedro Barboza Pereira, mestre entalhador, para António Correia de Araújo Portugal, entalhador.

Author(s) Pedro Barboza Pereira      
Addressee(s) António Correia de Araújo Portugal      
In English

Private letter from Pedro Barboza Pereira, master carver, to António Correia de Araújo Portugal, wood carver.

The author telles his friend how he could not confirm the death of his first wife.

The defendant in this process is António de Araújo Correia Portugal, a wood carver, 52 years old. He was accused of bigamy, since his first wife, Felipa Maria, was still alive in Portugal when he got married in Brasil, where he lived for almost twenty years. In 1759, he confessed his crimes to the Inquisition, although claiming in his defense that someone had told him that his first wife was dead. That was why he thought he could marry Joana Rodrigues do Ó, from whom he separated as soon as he received some letters saying his first wife was alive. These letters also explain where the mistake came from: in fact, it was his brother's wife who had passed away, and someone had spread the wrong information. He was then sentenced to five years of exile in Castro Marim, spiritual penances and the payment of the process costs.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Meu Sr Estimei as suas nottas que na verde as suspirava com aquelle affecto com que sempre o venerei.

Em 21 de 9bro proxo passado me fez vme mce escrever, dando me novas suas, e pedindo-me a certeza do falescimto da sra Felippa sua companhra que Ds haja, e não menos excesso de tal dilliga o Sr Theodozio Machado, pelo mto que lhe deza, não ha duvida que antes da partida do do Sr pa esse certão lhe disse que havia falescido a da Sra assima, e que agora poderia vme cazar com essa Sra por ambos ficarem bem, e no verdadro caminho do serviço de Ds que o ulto fim pa que Ds nos creou: e sobre esta materia digo a vme o que com acerto pode ser.

Emqto a Justificação que vme pede nao pode ser razão porque não nesta Bahia qm possa jurar que a vio morta, ou morrer, por ser o cazo melindrozo, e so sim o avizo que tive de minha caza foi que havia falescido naquella Cide aquella mulher de horensi que tinha o marido neste brazil e mais outra Irman: esta a notta que so , e dela avizei a varios ao Itapicurû; e avizando-me Pedro Ribro da morte da cunhada mulher do Dr me parece que me falava na morte da Irman, e pa o poder affirmar nao foi possivel dar com tal carta, que depois de tanto trabalho me lembra havia mandado a hum Sr de engenho pa ver as novides de huma cauza sua de que trata Pedro Ribro.

E pa o seu dezo ou serviço de Ds se nao dezanime que hoje está a entrar a Nau da India, e pelo avizo peço certidão em termos do falescimto com a brevide possivel, ou justificacão, e com o que vier supplicarei ao Sr Arcebispo pa dispensar como delegado do Pontifice: isto quando vme tenha a rezolução do meu intento; isto sobre a materia, o que posso a vme mandar dizer com individuação que pa o que me ordenar me achará mto prompto emquanto ao servir o sr cappitao mor Bento da Sa de Olivra será pa mim honra e me achará com a fidelidade que custumo Ds gde a vme ms ans Ba 19 de Janro de 1755

Mto amo e veneror de vmce Pedro Barboza Pra


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view