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Maarten Janssen, 2014-

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1613. Carta não autógrafa de Francisco Mendes Macedo, mercador em Goa, para António Simões, padre, beneficiado na Igreja de São Miguel .

ResumenO autor dá notícia o destinatário da morte de Armão Vieira Tilimão, cuja confirmação o destinatário teria pedido em carta anterior.
Autor(es) Francisco Mendes Macedo
Destinatario(s) Padre António Simões            
Desde Goa
Para Portugal, Lisboa
Contexto

Sumário de Casamento de Graça Simões, que, declarando-se viúva de Armão Vieira Tilimão, pede licença para tornar a casar.

Em 1605, Armão Vieira Tilimão teria partido para a Índia, onde se encontrava o seu irmão Martim Tilimão, mercador em São Tomé de Meliapor. Havendo notícia de Armão Vieira Tilimão ter morrido no Oriente, a família procurou a confirmação da sua morte junto de seus conhecidos, moradores em Goa. Como comprovam as cartas inclusas no processo, Armão Vieira Tilimão terá morrido numa viagem comercial ao golfo de Bengala.

Apesar de a presente carta ser dirigida a Guilherme de Salinas, de acordo com o processo foi Pero de Salinas que a recebeu e sobre ela testemunhou.

A presente carta, não autógrafa, terá sido ditada a um secretário por Francisco Mendes de Macedo, seu autor, que lhe acrescenta um parágrafo final da sua própria mão, bem como a sua assinatura.

Soporte uma folha de papel dobrada, escrita nas duas primeiras faces e com o sobrescrito na última.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Câmara Eclesiastica de Lisboa
Fondo Sumários de casamento
Referencia archivística Maço 556, Processo 86
Folios [5]r-v, [6]v
Online Facsimile não digitalizado
Transcripción Tiago Machado de Castro
Contextualización Tiago Machado de Castro
Normalización Catarina Magro
Fecha de transcipción2016

Page [5]r > [5]v

[1]
de goa reçeby as de Vm que eu estimey tanto como as de meus irmãos
[2]
que nesa comta tive e tenho a Vm e asi me alegrey com saber que
[3]
fiquava Vm saude que no s lhe dee sempre por largos anos-
[4]
como deseja

Quoanto Ao que Vm trata aserqua do Snor Armão vieira que Deos

[5]
Aja elle faleçeo em bengala como he notorio e o diçerão aqui cazados q
[6]
vivem en san tome que o virão faleçer he deixey de os tirar por testas
[7]
foi por não saber o nome da snora sobrinha sobre quem se avia de fazer
[8]
a petição e asy o avizey a Vm na armada pasada e diçe a gaspar lopez
[9]
q asi o avizase a Vm que o podia ter por serto e Vm andou maL
[10]
deixar de tirar por testas ese Antonio dessa com que Vm falou
[11]
e se Este ano viera de Cochim alguas pesoas que saibão verey se podemos
[12]
tirar algũas testemunhas Mas Vm pode ter por serto ser faleçido sẽ falta

[13]

Ja na armada pasada avizei a Vm Reprẽdese nas comfiçones

[14]
a Lucreçia de noronha pois não quer ter sofrimento pera tomar as cousas
[15]
Da mão de deos e darlhe emfinitas graças como todos temos obrigaçam
[16]
de fazer asy com os trabalhos como com as bonações e quem isto não faz
[17]
Vay herado de todo porque nosso sor sabe o que faz he reparte as
[18]
cousas comforme sua divina vontade he tão ordinario omrrar q
[19]
ja não se estranha po omde Vm por me faser M lhe digua que eu
[20]
lhe fiz queyxa disto e que ponha os olhos que he molher de ida
[21]
de que não fasa cousas q lhe sejão notadas q heu com o favor
[22]
Divino sem falta me embarquarey nestes naos que hora vão a volta
[23]
delles e asy lho pode Vm afirmar e não pode ser menos a Respto

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