Visualização das frases
1629. Carta de Maria Pinta para a irmã, Isabel Pinta.
Autor(es)
Maria Pinta
Destinatário(s)
Isabel Pinta
Resumo
A autora conta à irmã as suas condições dentro da prisão e dá novidades sobre sentenças de outros presos, conhecidos de ambas.
Texto: -
[1]
mana ben deveis de emtender de meu amor o mto q farei por couzas vocas asin q estimara dar vos novas de gosto
[2]
sabi
reis como vossas mininas são todas vivas
[3]
estão com as tias mto bonitas
[4]
anto cõ o clerigo e esta feito hum homem de mta
sorte
[5]
e lhe faz o clerigo a todos mais do que pode inda q cõ enfadamtos q ate o bribiario e barete foi a prasa
[6]
pecovos mana fasais
por vosa saude e vida pa seu emparo
[7]
sabireis como na caregacão de dia de são bras veo a tia chaves e o pai de almei
da, e o tio do Louro do nome do Louro e a filha e os mansebos da prasa estes mto cõstantes na verdade
[8]
os mais q forão
por todos vinte e sete tense algus aviados
[9]
a do ceita vejo agora q não estava ca, as mais san vindeiras da prasa,
[10]
enten
do os não cõversareis, por iso os não digo todos gente bacha,
[11]
eu estou visinha do velho o qual derão sentensa
ruin
[13]
eu priguntei se vos fes mal
[16]
tanben esta aqi hũ conpanhei
ro do Louro e dis q ten falado mas q não falou en nenhuma tia mas não me fio niso polos sinais da vosa publicacão, pois não he a do ceita
[17]
enfin não vos agasteis de nada q ds ha de dar furo a tudo
[19]
as mininas dos vidros estan la e todas as mais
[20]
tenha ds a todos da sua mão
[21]
tãoben veo a filha da tia
da piadade; e a irmã caterina
[22]
do dito não sei nada mais q estar cõ saude
[24]
mandaime pri
guntar o q mais qizerdes saber de la de fora
[26]
quando vier a roupa fice la hũa ca
miza trocada pa eu a pidir como sabeis
Edit as list • Representação em texto • Wordcloud • Representação em facsímile • Manuscript line view • Pageflow view