Visualização das frases [1754]. Carta de Manuel Martins para um capelão. Autor(es)
Manuel Martins
Destinatário(s)
Anónimo91
Resumo
Manuel Martins escreve ao capelão a contar o que descobriu lendo as cartas de Lourenço António e de sua mulher Brásia Maria, suspeita de pacto com o demónio.
Texto: Transcrição Edição Variante Modernização - Cores
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eu lhe vi escrever a mulher huma Carta
eu a li que dizia
que ella Com o seu puder o pudia livrar e na Carta dizia que de ha mto
emtregava a sua alma o demonio tres
vezes e falava em isto na Carta
huma Carta de huma folha de papel em tres laudas escritas
outra Carta lhe tinha ella mandado em que dizia que tinha pidido
digo tinha ido a Caza do
marques de abrantes que nunCa lhe pudera
falar mas que não emportava que ella esperava do seu travalho
ter fruto que se não desconsolase
isto he o que poso dizer a vm
i dizendo lhe eu huma ves por sonbaria que se elle saise que vise
se me pudia levar Comsigo me respondeu que em Ca vindo sua
mulher que elle veria
e dizendo eu tua mulher parese me
inda ser
mto rapariga pa ter pato Com o diabo dice me que não era tam
rapariga
que não tivese trinta e tantos anos
elle chamase Lourenso an
tonio ella brazia maria
nisto ditriminara vm o que quizer
pois sabe o que deve ser
De vm Criado mto obrigado
Manoel Martins
a molher mora pa os anjos
algures e vende pelas ruas
fruta e mais queijos
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