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Maarten Janssen, 2014-

CARDS4006

[1592]. Carta de Diogo Nunes para o seu irmão, João Nunes, mercador.

Autor(es)

Diogo Nunes      

Destinatário(s)

João Nunes                        

Resumo

O autor corta relações com o irmão, acusando-o de mover intrigas contra ele. Ordena-lhe que tome as diligências necessárias para que entre os dois se encerrem as contas pendentes.
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Ao sor joão nuz merc Senhor

por alguas vezes tenho pedido he Rogado muito a vm me deixe veio vm porsegir sua teima afromtando me desomRandome aquanhandome fazẽdo a cada quanto audiensias de asi palavras como cartas a quẽ quer lembrolhe como amigo que homẽ que ãda os demonios he apartado de deos he as esperansas perdidas de tam sedo tornar para hele não lhe fasa ho demonio fazer cousas que ho diabo ande vm he hele he tudo, não tem nesesidade de se doer de nẽ a prima que nẽ eu quero Remedio se da sua mão me a de vir ho que so quero he que vm muita deligensia fasa suas cõtas he mas mãde terladadas de tudo he que deve em portugal he eu devo no brazil - he do que lhe entregei he do que me deixou he feito isto se se achar que a dinheiro para eu pagar ho que devo no brazil me de divedas para as eu cobrar he helas pagar o que devo- não quero de vm outra cousa nũqua a pertendi pezame fazer vm a tantos verdadeiros asi em portugal como no brazil mas como sempre me defendi todos dizer que não lhe queria nada nẽ me pertendia me satisfaso isto fasa vm muita brevidade porque não avendo que eu posa pagar o que devo saberei ho que ei de fazer


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