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Maarten Janssen, 2014-

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1727. Carta de Adrião da Silveira Sarmento, sargento da Companhia do Terço, para a sua mãe.

Autor(es)

Adrião da Silveira Sarmento      

Destinatario(s)

Anónima73                        

Resumen

O autor dá notícias suas e dos seus companheiros à mãe, queixa-se de que todos os da sua pátria o esqueceram e menciona os planos para quando regressar do degredo.
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Minha May e sora

Vão estas a procurar noticias de Vm q como p nenhum caminho as posso alcancar p este quero ver se logro esta furtuna q como he o mais q eu dezejo não me fica lugar de apetecer outra couza. eu ao prezte Deos louvado fico bem disposto entendo q p oracoens de Vm pois lhe não posso encarecer as merces q me faz vivo escandilizado dessa terra não haver hua pessoa q se lembre de mỹ com duas regras nas monçoens das Naos q vem desse Estado pois entenda q qm vem pa a India logo morre mas eu digo q não morrem senão pa os seus parentes pois de nenhum mais he lembrado porem todos tem rezão pq todos de mỹ vivião escandelizados. aqui me chegou esta monção passada hũa carta de Jacinto Cordeyro, a qual vinha remetida a Antonio de Almda, em sua auzca a mỹ, e nella procurava hũa enformação, a qual como me achava pa embarcar foime precizo valerme de Fr Manuel o fo do Guerreiro pa negociar, o q elle me pedia, e como este frade agora vai pa essa terra leva negociado o q elle me pedia. pqto Anto de Almda ja tinha falecido. elle mesmo dará mais larga noticia, não deste como dos mais Patricios, q se achão nestes Estados, e como eu agora ande embarcado, q viemos acompanhar a Nao do Reyno em the cento e trinta legoas plo mar dentro não tive mais lugar do q hir a Bordo da Nao do Reino entregar esta, e outras cartas, hũa do calado, e outra de Lo-renço da Cunha ao mesmo religiozo p estes taes andarem embarcados comigo e serem soldados



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