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Maarten Janssen, 2014-

PSCR4629

1778. Carta de Francisco da Costa Pinto, alferes, para o sogro, João Baptista Dinis, sargento-mor .

ResumoO autor queixa-se da perseguição movida pelo próprio pai e defende-se das acusações que este possa ter feito a seu respeito. Receando as consequências que o destinatário e respetiva família possam sofrer por sua causa, declara romper os esponsais.
Autor(es) Francisco da Costa Pinto
Destinatário(s) João Baptista Dinis            
De [América, Brasil, São Paulo, Paraná, Paranaguá, Porto]
Para [América, Brasil, São Paulo, Paraná, Curitiba]
Contexto

Ana Gertrudes, filha do sargento-mor João Batista Dinis, e o alferes Francisco da Costa Pinto assumiram um compromisso esponsalício. Estando já a correr os banhos nas suas respetivas paróquias de origem – respetivamente Curitiba e Paranaguá - fazendo-se assim pública a sua vontade de casar, o contraente escreveu ao pai da noiva, informando-o dos motivos que o levavam a desistir dos esponsais.

Essa mesma carta foi apresentada como meio de prova junto do tribunal eclesiástico de São Paulo nos autos de desquite movidos pela justificante Ana Gertrudes, além de o seu pai se ter empenhado em reunir testemunhas para atestar terem dissolvido os esponsais. Segundo testemunhas próximas do alferes, os seus pais não concordavam com aquele casamento, pelo que este resolveu escrever ao pai de Ana, justificando o destrato do casamento.

Suporte uma folha escrita em ambas as faces.
Arquivo Arquivo da Cúria Metropolitana
Repository Esponsais
Fundo Curitiba
Cota arquivística PGA-152
Fólios 3r-v
Online Facsimile http://www....
Transcrição Ana Leitão
Contextualização Ana Leitão
Modernização Clara Pinto
Data da transcrição2016

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Snr Sargto mor João Bapta Diniz

Tem parido Laberinto o meu particular com vmce pois asim que a este Porto cheguei logo atraz veyo o menino Jozé por mandado de meu Pay dizendo me não lhe apareçeçe nessa va nem em sua caza de que fiquei baste sintido ao fazer desta chega o mulato por qm dena meu Pai me diga ja me espulçe deste sitio pa fora e que me não quer em sitio nem caza sua instante e que sertamtes escreve ao Mayor e o Sr General fazendo toda queyxa possivel pa asim me hir em hua corrente pa S Paulo e nesta terra me veio atros, loco, e variado, e melhor sera darmos por acabado tudo E eu ficarei pior q negro porque vendo-me de todas as partiz perçoadido não posso tal i ss eu o comsiguir e não papel em q possa esplicar o cuanto meu Pai tem dito e sendo tudo q asima digo realide inda tenho os banhos em meu Poder e me consta tar nessa va ja corrido o q Ignoro por ter dito ao Sr Capam Anto Jozé o não mandasse correr sem de irem pronptos; não cauzando o que se tem falado a vmce e a sua pobre caza algua desonrra que o primita dezejo fique tudo metido ao silençio pa sempre pois confesso a vmce não ser couza minha pois os dezatinos de meu Pai são mtos grandes

E pa o mais que for do seu agrado fico serto.

porto 27 ss de Janro de 1778 as De vmce mto seu venrr e mto obrigo Franco da Costa Pinto


Legenda:

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