Bartolomeu da Costa escreve da ilha de Rodes à mulher dando-lhe conta da vida miserável que leva na galé. Pede-lhe que ela o resgate.
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A Pas de Crysto seja Comvosquo
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yrmã D alma
Estymarey q guozes boma saude em ComPanhya de vo
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[3] | sa
may e de toda a jemte de nosa obryguasão e Caza
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[4] | A quem o seo Aumente Por longuos e felysysymos
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Anus Como Como este Pobre Cautyvo vos dezeja eu ao
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[6] | Prezemte desta guozo boma saude A deos grasas
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Pasamdo muntas myzeryas e trabalhos em este my
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[8] | zeravele Cautyveyro Adomde meus PeCados me Puze
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[9] | rão vay em 20 Anos
Auzemte de vosa vysta mas
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[10] | Comtudo sustemtamdo a fe de Crysto Como fyel Crystam
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Aguora eu darey Comta de mynha myzeravele vy
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[12] | Da q Depoys q Party d argel vay 18 Anos q
estou de
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[13] | mtro De uma guale Com huma grosa Cadena Ao
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[14] | Pe Pasamdo tantos trabalhos e myzeryas q
em Carta
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[15] | não volo Poso relatar Com trabalho emfenyto q nen
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[16] | de noute nem de dya tenho tenho
una ora de desCamso
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[17] | morto de fome e de sede e de rouPa mal bystydo e ao Ca
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[18] | bo de tudo Com emfenytas bastonadas q
de Comtyno não
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[19] | faltam em gualera Comtudo dou grasas A deos noso
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[20] | snor Por tamtas merses q me fas A tamtos Anos em
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darme Pasyensya Pera levar e rezystyr A tamtos tra
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[22] | balhos e estar vyvo Ate aguora semdo morto ja nes
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[23] | te mundo Pera Comvosquo Pero Com esPeramsas
em
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[24] | deos noso snor em A vyrgem samtysyma de darme ly
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[25] | bertade e de verme Comvosquo Amtes da morte Poys
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[26] | não me da Pena meu Cautyveyro e trabalhos Pois Al
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[27] | fym sou omen Pera quem os trabalhos sam feytos em
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[28] | este mundo o q symto e não ter novas vosas e da jemte
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[29] | de nosa obryguasão e Caza Portamto vos Peso yr
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[30] | mã d alma Poys q
foste tamto mal Afortunada
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[31] | Commyguo q seja Posyvele q não aChaste em esa sy
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[32] | dade alguma vya Por omde me esCreveres o levam
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[33] | te
Avendo tamtos Cavaleyros desa sydade em
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[34] | malta q Por sua vya me madares novas vosas q e
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[35] | A mylhor v vya e segura Por domde me Podes
esCrever |
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