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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1660-1669]. Carta de Manuel Gomes de Sequeira para a sua cunhada, Isabel de Leão.

Autor(es) Manuel Gomes de Sequeira      
Destinatário(s) Isabel de Leão      
In English

Family letter from Manuel Gomes de Sequeira to his sister-in-law, Isabel de Leão.

The author insults and threatens his sister-in-law.

The defendant in this process is Isabel de Leão, a New Christian, who was accused of judaism and of insisting in her crimes. She was sentenced to prison, to a perpetual penitential habit and spiritual penances, later being reconciled. Manuel Gomes de Sequeira, also accused of judaism, was her brother-in-law. He is the author of the letter PSCR0278, in which he insults and threatens her.

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Page 346r

[1]
dou a vm o titolo q merese

Chegei a esta minha carta com mais sa

[2]
ude do que saiu da de vm do q me não
[3]
espanto pois erão tanto os vivos por
[4]
diante q não podia deixar decertado
[5]
asin ben cei lhe pelava a vm averme
[6]
mal respecto pois sempre trazia a cara
[7]
alegre mas não me espanto porq quem
[8]
ten deeos cempre huã he milhor q ou
[9]
tra e ben conhese o mundo quer vm
[10]
he pois pois he huã e se fas outra
[11]
mas eu não me espanto pois vm o fes
[12]
noutras partes q enportava mais
[13]
mas quem fes o q vm fes q queria
[14]
eu agora tirar se não eu botiarias
[15]
e mentiras e actos de tais calidades
[16]
q vm pasou mto não esta nesta tera
[17]
e agora q sei o q vm escrevo o snor
[18]
fernão vas de siqueira mas eu não
[19]
ponho a culpa a vm senão a de que
[20]
quis quer a vm sabendo o q vm era
[21]
mos cedo ate gora ver me ja asa
[22]
nhado agora sabera quem vm he
[23]
pois en eu caindo fora lhes direi
[24]
e lhe perguntarei das couzas q vm
[25]
lhe escreveo e a vm pergunto quan
[26]
tos dias estive na cadea donde vm
[27]
me soltol e juntamte vm virme
[28]
pedir algun dro e atravesar pera
[29]
escrever qua e eu foi algũo dia
[30]
boscar alguö pescador
[31]
e devendo ca asin fi
[32]
careis aqueles q vm comeo pois mais comeo vm meo do q eu da de ceo
[33]
mas eu tenho a culpa pois conhecendo quem vm era quis a cervir en caza
[34]
taã enfame como esta pois todos me dezião o q vm he mas eu como
[35]
não queria fazer de vm boa por amor da lhe digo q eu mto
[36]
certo ei de tornar a esta tera e pode cer saba vm e a ter o q ate gora eu cala
[37]
va e agora faso conta hir saber a verlhacarias e ceu porq vm qua se recusa
[38]
ajudalos com este snor e pode cer o fasas cejão o q são mas de vm levar
[39]
esperava menos mto podera dizer mas como faso conta e voume con vas la e ve
[40]
remos mas quaze dis esto dicera mais se não vira isto bastava pelo
[41]
q vm ce lhe achar por onde e o livre de quem tal lhe quer e b bem lhe
[42]
e mal lhe faca la

[43]
Mel Gomes de siqueira

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