PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR1210

1546. Carta de Diogo Lopes para Bartolomeu Garcia.

ResumoO autor dá notícias suas.
Autor(es) Diogo Lopes
Destinatário(s) Bartolomeu Garcia            
De Cabo Verde, Ilha de Santiago, Ribeira Grande
Para [Cabo Verde, Ilha de Santiago]
Contexto

O réu deste processo é António Fernandes, preso pela Inquisição em 1548. Em 1546, António Fernandes, cavaleiro do Infante, piloto e feitor, chegou ao rio de São Domingos (Cacheu, Guiné), ao porto de “Bugendo”, e, fingindo ter poderes do Santo Ofício para esse fim, prendeu Manuel Garcia, o feitor anterior, apreendendo toda a sua fazenda. Manuel Garcia denunciou António Fernandes, já que na verdade este não tinha poder para o prender, e apresentou entre as suas testemunhas os autores e o destinatário das cartas PSCR1207 a PSCR1210 (Francisco Dias, Diogo Lopes e Bartolomeu Garcia). António Fernandes, por seu lado, apresentou estas cartas para demonstrar os laços de amizade existentes entre o denunciador e estas testemunhas, que ele afirma serem suas inimigas. Pretendia, assim, invalidar as suas declarações. António Fernandes apresentou também as cartas PSCR1211 e PSCR1212, que ele próprio enviara a Pedro Carrilho, para demonstrar que havia um conflito entre ambos e, deste modo, anular o testemunho desfavorável de Pedro Carrilho. Analisadas estas duas cartas, concluiu-se que, para além de a letra dos envelopes possivelmente não corresponder à do corpo da carta, elas tinham sido escritas depois de Pedro Carrilho ter testemunhado contra António Fernandes, pelo que não foram consideradas. No processo de António Fernandes alega-se, entre outras acusações, que, uns dias antes de ele chegar ao Cacheu, Manuel Garcia andara às "bombardadas" com um João Álvares Chaquinho e matara no dito porto três homens brancos e um filho do alcaide da terra, e uma negra fidalga e outras pessoas. Além disso, andara levantado e tinha danado o trato de el-rei. No entanto, como António Fernandes não tinha poderes do Santo Ofício para prender Manuel Garcia, em dezembro de 1548 ele mesmo foi condenado a dois anos de degredo, sendo-lhe dada ordem para lhe entregar a fazenda que apreendera.

Suporte meia folha de papel escrita no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 801
Fólios 25r-26v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300683
Transcrição Teresa Rebelo da Silva
Revisão principal Fernanda Pratas
Contextualização Teresa Rebelo da Silva
Modernização Fernanda Pratas
Data da transcrição2016

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

e do mto precado snnor o sor sor bertolameu gracya meu senor snnor

posto que asy por aver pouqo que de la me partii como por ate guora av estado na pousada do sor feyta não tenha novas q lhe esprva e todavia me qro a iso dispoer p que não diga que cousa q tão debalde me custa ey p cara de fazer asy q não digo senão que atee guora estou de saude prver a ds q asy sera que a termos todos o sor ftor busquou na pousada q lhe mandar creo não achou mais q sua vontade q se a q sabeis la v9 esprve snnor estaa esta trra tal q se maravilha de sequa e mal guarnecida espero de snna ora pa a outra se provee noso snr lhe dee muyta saude desta Ribra gramde oje quimta fra

svdor sor dgo lopez

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases